Em Tianguá, o jovem Antonio foi morar com o seu Tio
Humberto. Coincidência ou não, o tio começou a perceber que, desde a chegada do
sobrinho, os níveis das suas garrafas de cachaça estavam baixando.
- Antonio, você bebe?
- Bebo não, senhor, tio...
E a cachaça fugindo das garrafas!
Num belo dia, Tio Humberto teve a ideia de averiguar a
verdade da sua desconfiança. Chegou em casa e pôs-se a executar o plano:
- Antônio, meu sobrinho, venha cá
acudir seu tio velho.
- Pois não, tio, em que posso lhe
ajudar?
- É que quando vinha pra casa caiu
um cisco no meu olho. Dá pra você assoprar?
- Ô, tio Humberto, dá não, ó? Hoje
eu tô tão sem vento...
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