Veneza, 2005.
Cais de paixão
(Totonho Laprovitera)
Eu desato
todo o meu canto
quando canto
um novo verso
Sem nó,
viajo a fio
remando no
grande universo,
andando nas
pontas dos pés,
pensando
contra as marés,
comigo mesmo
converso
Eu busco da
vida a arte,
o tempo que
foge da vida
Na caixa do
meu coração
desperta uma
nova batida
Mas, nem
tudo a mim compete,
fazer chover
canivete,
sarar do
mundo a ferida
Eu trago no
meu sentimento
um pedaço de
doce ilusão
Eu tenho a
paciência
de quem
pensa com a emoção
Por isso eu
sou sonhador,
navego
sempre no amor
e aporto num
cais de paixão
(Foto: Totonho Laprovitera)
Nenhum comentário:
Postar um comentário