Celso Barreira, Maninho, o empresário do amor.
Conta-nos o Celso Barreira, o Maninho, que
quando assumiu o seu motel, ele inseriu a novidade dos filmes eróticos da
pesada como atração da casa. Contudo, como não tinha dinheiro para contratar um
empresa do ramo, seguiu o conselho de um amigo e fez uma ligação “camuflada”,
uma espécie de gambiarra.
Ocorre
que o sinal bombou, se deu acima do esperado e haja tudo o que se pode esperar
de um apimentado canal erótico por todos os arredores. Cenas fortes!
Porém,
num certo dia, uma comissão de moradores procurou o Maninho que, assustado,
revelou que nem político era. Atendendo ao grupo, tomou ciência do verdadeiro assunto
e ouviu as seguintes reclamações da comunidade.
Primeiro,
a criançada não estava mais querendo ir às aulas, inventando desculpa que
estava doente e, em casa, a meninada passava o dia dentro de banheiro fazendo
coisas. Segundo, que o mulherio e o macharal não saia mais de frente da
televisão. Enfim, o canal erótico estava pegando em todas as televisões do
bairro! Pensem numa confusão!
Resultado,
foi difícil, mas, Maninho cancelou a tal ligação e fez na época uma outra com
um canal de tevê por assinatura. Depois disso, ele conta o que aconteceu: “Imagine
umas cinquenta pessoas da comunidade, diariamente, reclamando a falta dos
filmes eróticos!”
(Foto:
Acervo Celso Barreira)
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