domingo, 24 de junho de 2012

Casinha da fome

Quintino Cunha.

Menino ainda, Quintino Cunha foi convidado a passar uns dias das suas férias na casa de dois coleguinhas de colégio. Convite aceito, viajou até a casa combinada onde deveria hospedar-se por alguns dias, com os convidantes anfitriões. Lá chegando, não encontrou os colegas que haviam viajado para outro destino, sem deixar recado. As tias idosas dos meninos, donas da casa, convidaram-no a ficar e aguardar a chegada dos seus sobrinhos. Quintino não se fez de rogado e ficou, aceitando o convite! 

À noite não lhe ofereceram jantar e nem café, ou almoço no dia seguinte. Ele matou a fome com as fruteiras do quintal. Resolveu ir embora dali e o fez, deixando um bilhete sobre a mesa: 

“Adeus casinha da fome, 
Nunca mais me verás tu 
Criei ferrugem nos dentes 
E teia de aranha no cu.”

Enviado pelo Carlos Augusto de Moraes.

3 comentários:

  1. Este é o nosso Cazuza, - das terras da pedra do feiticeiro -, a meio caminho da Princesa do Norte!
    Para mim, se ombreia e rivaliza ao sulista Apparício Torelli, - o Barão de Itararé -, com o devido respeito, cosnideração e admiração para com ambos!

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  2. Conheci, pessoalmente, através de uma antiga namorada, a Maria Cleide, do Jaçanaú, lá pelos idos de 1977, e, depois, quando, gerente do Banco do Brasil, na agência Centro, em Fortaleza, ao Plautus Cunha!
    Através da criação de uma comunidade no Orkut, conheci diversos parentes e 'aderentes' deste grande cearense, inclusive, a Vittória Cunha, sua bisneta, que me presenteou com a foto que ilustra a mesma e que me corrigiu algumas distorções da saga de seu bisavô!
    Aos interessados:

    http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=26776079

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  3. Meu pai, Francisco Alves, conheceu o poeta Quintino Cunha, e contava algumas
    digamos presepadas do poeta as quais nos fazia rir. Lebro-me de uma delas a
    qual ele Quintino esta em um lugar quando chegou uma turma inteira de estudantes da faculdade de agronomia se
    ñ me engano; a que fica na Av.Bezerra de Menezes. Todos o admiravam todos queriam o ouvir. Um aluno pediu: seu Quintino fale alguma coisa... e o Doutor disse ñ o aluno incistiu fale qualquer coisa doutor qualquer coisa qualquer besteira que o senhor falar está bom. Ele parou um pouco... e desse
    meu filho moorreu e eu ñ tenho com o que enterrar. Ah não isso ñ pode.
    Cada um deles deram-no o que tinha no bolço e o perguntaram a que horas vai ser o enterro? E ele os respondeu às 3:00 horas então os alunos conforme o combinado todo mundo estava lá,chegando
    à casa do poeta encontraram somente a esposa do mesmo, e surpresos ñ viram velório nenhum e a perguntaram onde està o seu Quintino? E ela os respondeu
    lá no quintal, então o prguntaram; então? Cadè a criança? E o velorio?
    Ah vcs me pediram para dizer qualquer besteira, e eu disse. E o dinheiro eu ñ
    pedi, vcs foram que me deram. O poeta estava assando churrasco e bebendo cachaça com o dinheiro que os alunos o haviam lhe dado para o suposto enterro.

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