Conheci o Zé Maria em seu bar, na Praia das Fontes, no início dos anos 90, e logo ficamos amigos. Era indispensável visitá-lo, nem que fosse pra
tomar uma cachaça e jogar conversa fora!
Zé Maria.
Certa vez, com o Fagner, eu cheguei lá e vi uma peça de madeira encostada
num canto de parede. Comentei como era bem torneado o artefato e o Zé Maria,
com seu vozeirão, me disse: - "É,
Totonho, mas não é pra levar, não..."
Gaiatamente, quando íamos embora, eu me apropriei da peça. Foi quando Zé
Maria me indagou:
- Ei, Totonho, qual vai ser pra você a serventia duma tranca de jangada?
- A volta aqui para eu lhe devolver!
- Mais uma cachaça, Totonho?
- Por favor. E bote pra tocar aquela música do Nelson Gonçalves!
- Ei, Totonho, qual vai ser pra você a serventia duma tranca de jangada?
- A volta aqui para eu lhe devolver!
- Mais uma cachaça, Totonho?
- Por favor. E bote pra tocar aquela música do Nelson Gonçalves!
Confesso que bebi, até partir sem me lembrar de carregar a tranca.
(Foto: Guto Benevides)
Nenhum comentário:
Postar um comentário