Lembro da primeira vez em que eu vi Dona Socorro: nos olhamos e, em silêncio, já nos reconhecemos em alma de artista. Desde então, embalamos nossa benquerença nas uníssonas canções que dão sentido à vida.
Como é simples gostar de Dona Socorro. Com o seu jeito de ser jovial e cativante, com a sua forte religiosidade, era uma Maria da Fé em Deus. Tratava e acolhia os humildes e necessitados com o cuidado de quem possui a divina bondade de ser mãe. Dona Socorro era caridosa que só...
Em sua casa, sempre escancarou as portas para deixar entrar a alegria de se festejar os bons momentos corriqueiros que, comumente, nos passam desapercebidos. Feito oração, a cantoria se anunciava, abençoando os tantos nortes da morada.
A história de Dona Socorro nos conta o quanto ela foi excelente filha, irmã, esposa, mãe, nora, sogra, amiga e cidadã. Nunca a vi e nem conheço quem a tenha visto falando mal de seu ninguém. Apresentava a cristã virtude da compreensão e do perdão. Seu nome - do Socorro - lhe fazia jus à assistência que empregava para harmonizar os bons sentimentos entre as pessoas.
Pois é, imorredouramente, Dona Socorro em música se encantou. Eternamente, estrela do céu, virou luz de canção. Maior do que a sua própria existência, em universos, Dona Socorro viverá para sempre!
Totonho.
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