Em ato de romantismo, em 1959, os galanteadores mimoseavam as moças com uma maçã-do-amor e a data favorita para esse gesto era o Dia dos Namorados.
Quando a família Farre chegou ao Brasil, em 1954, especialistas em doces, seus entes escolheram abrir um pequeno negócio para comercializá-los. Influído pelas frutas caramelizadas chinesas conhecidas como Tannghulu, como uva e abacaxi, Ramon Farre Martinez, 77, teve a ideia de usar uma fruta abundante no Brasil: a maçã. Já, o nome romântico foi conferido pelo pai de Ramon, de forma nada romanesca. Tarde da noite, ele mandou:
- Põe logo maçã-do-amor e vamos dormir!
Dito e feito. Pelo sucesso, o doce recebeu a devida patente em nome da família. Hoje, é presente em festas juninas e quermesses.
Quando eu vejo uma maçã-do-amor, lembro das Festas das Nações, que aconteciam no clube Náutico Atlético Cearense, em Fortaleza, nos anos 1970.
(Foto: Google)
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