O meu primeiro carro foi um simpático Volkswagen 1200, ano 1962. Apelidado de Besouro Verde pelo meu irmão Gera, o veículo era um verdadeiro herói pelas ruas e avenidas descalças ou de pedra tosca, da então menina Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.
Nele, em meados dos anos 70, eu ia ao colégio e passeava pela cidade com a maior tranquilidade do mundo. Naquela época, o único perigo que me ameaçava era o de levar uma carreira de algum Tetéu (viatura do DETRAN), em busca dos imberbes sem carteira de motorista. No entanto, creiam, eu nunca cheguei a puxar 100 Km/h nele.
Ô fusca amigo! Bastava o cheiro de gasolina para andar e só dava prego se fosse de pneu. E, invocado que só, na escuridão, quando eu o acelerava seus faróis aumentavam a intensidade da luz.
E tem mais, se ele andasse só, certamente, à noite, iria diretinho ao Patinação Clube ou à então Praia do Futuro “Familiar”. Pense em um carro farrista e presepeiro!
Saudade do Besouro Verde... Bem, depois eu conto mais.
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