Se autoridade eu fosse - o que estou à leguas de ser -, seguramente, eu nominaria algum importante equipamento cultural de Fortaleza com o nome de Cláudio Pereira.
Segundo o cineasta Francis Vale, Pereira .
Pois é, pra quem não sabe, Pereira não é apenas uma página do precioso livro do nosso patrimônio histórico cultural imaterial. É um primoroso capítulo! Como disse o professor Gilmar de Carvalho, "O grande legado do Cláudio foi a agitação, condição que ele levou às últimas consequências de estimular as pessoas e fazer com que elas criassem e interferissem no marasmo da cidade. Desde o final dos anos 80, esteve presente em quase todos os movimentos culturais...".
Totalmente apoiado! Claudio Pereira foi uma das maiores figuras da cultura cearense no seculo XX. Conheci essa figura em 1967 quando eu era "foca" do jornal Correio do Ceara e ficava a noite trabalhando na revisao. Quando o jornal fechava la pelas 2 da madruga, eu ia caminhando ali pela rua Sen. Pompeu ate a DSuque de Caxias, onde existiam dois bares que reuniam a esquerda local. Pro lado da Gen Sampaio, o Balao Vermelho, onde se reunia a esquerda tradicional e pro lado da Barao do Rio Branco o bar Nevaska, onde se reunia a chamada esquerda festiva liderada na epoca por Claudio Pereira. Ali varavamos a madrugada ate o sol nascer. Ali Foi fundado por ele o grupo Capela Sistina, sua primeira incursao na area. Em 69 me casei e abandonei a boemia, logo apos Claudio Sofreu o fatidico acidente que o deixou para o resto da vida em cadeira de rodas. Mudei pra Bahia em 70 e poucos e nunca mais vi meu amigo Claudio, ate que em 2008 tive que ir a Fortaleza enterrar meu pai e apos o enterro fui ate o Florida bar que era o lugar onde ele sempre frequentou e onde queria que fossem jogadas suas cinzas. Nao foi cremado, nao havia cinzas, mas fui passar essa noite la no Florida em homenagem. E foi la que meio que por acaso, encontrei novamente e pela ultima vez meu velho amigo. Carregado pelo seu enfermeiro e colocado na cabeceira da mesa, que foi crescendo e dentro de pouco tempo reunia nao sei quantas pessoas. Esse era Claudio Pereira. Um agregador. Proponho o bairro do Mucuripe para receber o nome desse grande agitador cultural e Heroi da cultura cearense.
ResponderExcluireu brandão tive o privilegio de faze parte da vida deste grande homem que muitas coisas mim ensinou, eu trabalhei como motorista por muito tempo a onde tive o prazer de compartilhar ao seu lado grandes momentos ele para mim não foi somente um patrão mais sim um pai. Grandes saudades, saudades de voçe pererinha.
ResponderExcluirTrabalhei com Cláudio Pereira no Banco do Nordeste. Tornei-me seu amigo e passei a admirá-lo como escritor e, sobretudo, como pessoa, uma figura humana exemplar. Meu próximo livro de poesias (Coisas do Coração) terá um soneto dedicado a ele, com o título "Superação". Infelizmente, minha convivência com ele foi curta, pois em 1982 tive de sair de Fortaleza para atuar como advogado do BNB em Vitória da Conquista-BA. Julimar Andrade Vieira
ResponderExcluirTive o prazer de trabalhar com Cláudio Pereira no Banco do Nordeste entre o final da década de 70 e início da década de 80. Passei a admirá-la, por considerá-lo uma pessoa exemplar. Infelizmente, uma curta convivência, pois em 1982 tive de deixar Fortaleza, indo advogar para o BNB em Vitória da Conquista-BA. Sou autor dos livros "Coisas da Vida" e "Foi Deus que me ajudou". Meu próximo livro (Coisas do Coração), terá um soneto que fiz em homenagem a ele, ainda em vida, mas ainda inédito, com o título SUPERAÇÃO.
ResponderExcluir