domingo, 6 de janeiro de 2013

Dialeto doméstico

O Carlinhos Analfabético nos envia uma lista de como entender a sua empregada.


Lidileite é litro de leite; 
Mastumate, massa de tomate; 
Dendapia, dentro da pia; 
Badapia, debaixo da pia; 
Unquidicarne, um quilo de carne; 
Tradaporta, atrás da porta; 
Badacama, debaixo da cama; 
Pingumel, pinga com mel; 
Iscodidente, escova de dente; 
Nossinhora, Nossa Senhora; 
Pondions, ponto de ônibus; 
Denduforno, dentro do forno; 
Doidimai, doido demais; 
Tirdiguerra, tiro de guerra; 
Ansdionti, antes de ontem; 
Secetembro, sete de setembro; 
Sapassado, sábado passado; 
Oiuchero, olha o cheiro! 
Oiquichero, olha que cheiro; 
Vidiperfum, vidro de perfume; 
Oiprocevê, olha pra você ver! 
Tirisdaí, tira isso daí; 
Onquié, onde que e? 
Quainahora, quase na hora; 
Ostrudia, outro dia; 
Praondisnostuinu, para onde nós estamos indo? 
Dondecovim, de onde que eu vim; 
Proncovô, para onde que eu vou? 
Onquestô, onde que eu estou?) 
Vamborentão, vamos embora então? 
Popocafé, pode por o café? 
Popicauaio, pode picar o alho? 
Onquetá, onde que está? 
Dodestongo, dor de estômago; 
Issoquipomoiá, isto aqui pode molhar? 
Mardusfigo, mal do fígado; 
Popurbaxo, por por baixo; 
Usvidifora, os vidros de fora; 
Usvididetro, os vidros de dentro; 
Usmininxegaro, os meninos chegaram; 
Asmininxegaro, as meninas chegaram; 
Popegacasmão, pode pegar com as mãos? 
Uventaondi, o avental está aonde? 
Ugascabô, o gás acabou; 
Lidialcom, litro de álcool; 
Vrido, vidro; 
Prástico, plástico; 
Bronbil, Bombril; 
Papeltoaila, papel toalha; 
Pranta, planta; 
Barreoterrero, varrer o quintal; 
Inzame, exame.

(Ilustração: Google)

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