Se você perguntar a Ilhan Ersahin sobre qual a mágica que faz acontecer na 62 Avenue C, ele lhe dará uma resposta enigmática: "Apenas tocamos música".
A verdade é que é quase tão simples assim, pois, Nublu, que Ilhan começou em 2002, é um pequeno clube onde os amigos se reúnem para tocar as músicas, uns dos outros.
Ilhan Ersahin.
Mas, muitas vezes, o que parece mais simples é o mais especial. A magia sob a tênue luz azul, que marca a entrada do clube, emana de um grupo de personalidades de todo o mundo, habitualmente vindos do Brasil, Europa Oriental, Reino Unido e de todos os EUA. Além do mais, lá é ponto de encontro de virtuosos músicos, onde eles regularmente compartilham apresentações e realizam até gravações. Herbie Hancock, David Byrne, Sun Ra, Beck e John Zorn são alguns deles que, na noite, se reúnem no Nublu para compartilhar suas ideias e criar música juntos. Suas improvisações refletem todas as suas influências, comuns e individuais. Não há como dizer qual combinação irá fazer sucesso em uma determinada noite. A única certeza é a de um som aprazível e familiar.
Nublu Orchestra.
Comumente, as improvisações desses músicos dão origem a canções, e essas comunhões momentâneas de músicos se tornam bandas - bandas como Kudu, as meninas brasileiras, Wax Poetic, Forró in the Dark, Amor Trio, e do Nublu Orchestra, conduzida por Butch Morris - todos representando diferentes momentos no tempo e sons diferentes, mas com um ideal similar. Esse ideal de som indefinível, produto da criação de bandas e DJ, é conhecido como o Nublu Sound.
O Nublu Sound faz a necessidade do clube efetuar registros vivos. Portanto, eis a causa do desejo de muitas pessoas para sair e procurar música: Nublu.
(Fotos: Acervo Nublu Club)
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