Antonio e Claudinha.
Vendo esta foto do Antonio e Claudinha, lembrei da famosa Padaria Lisbonense, na Rua Pedro Borges, onde ele e seus familiares produziam um dos melhores pães da cidade.
Fachada da Padaria Lisbonense, na Rua Pedro Borges.
Na Lisbonense eu costumava ir com meu pai, Geraldo, que apresentava os irmãos portugueses como gente do bem e bons amigos.
Antigo balcão da Padaria Lisbonense
A fábrica de produtos alimentícios que deu origem à Padaria e Confeitaria Lisbonense surgiu em 1875. Mas, foi em 1916 que Pelágio Rodrigues de Oliveira, José Teixeira de Abreu e Abílio Rodrigues de Oliveira fundaram a Lisbonense que mudou-se para a Rua Pedro Borges em 1927, onde permaneceu até encerrar suas atividades em 1983, sob a acusação de estar poluindo o centro da cidade.
Pois é, a Padaria Lisbonense era do tempo em que, fosse d’água ou sovado, o pão de Fortaleza era bom. Hoje, na maioria das padarias, a gente quase só encontra o fuleiro pão com bromato, aquele que é um oco só, seco que nem língua de papagaio, com bem mais casca do que miolo, e que basta ser olhado para se desmanchar, sem ao menos ser tocado.
(Fotos: Google / Arquivo Nirez)
Muito bom o blog, parabéns!
ResponderExcluirE uma pena que as coisas boas sejam desprezados políticos corruptos não acaba a falta de educação também sou do tempo que meu avô comprava todos os dias e comprava também umas bolachinhas salgadas que durante o dia sai várias fornadas e vendida a kilo
ResponderExcluirNossaaa. Que saudades tenho do tempo que meu avô. Professor Tupá. Levava o pão semolina pra nós. Putzzzz. O pão cheirava de longe. Que delícia.
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