Os universitários do Carne Seca: Toinho, Parahyba, Elísio, Fernando e Tuca.
No final dos anos 70, início dos anos 80, no circuito universitário cearense, certamente, o grupo musical de maior maior sucesso era o Carne Seca.
Por onde passava, o Carne Seca reunia um expressivo e exigente público. Comumente, a música de abertura de suas apresentações era "Rosa Branca" ("Rosa branca, flor do meu sertão..."), depois vinha Ingazeira dos Encantos ("Na sombra dessa ingazeira muita gente já sonhou..."), "Canoeiros"... Lá pelas tantas, por insistentes pedidos, eles tocavam “Amor de João-de-Barro” ("Cuidado! É amor de João-de-Barro...”), de autoria do piauiense Raimundo Nonato de Medeiros, o Nonatinho Medonius ou, simplesmente, o Xará, da Arquitetura. De quando em vez, de quebra, ainda pintava uma participação especial do Dilson Pinheiro.
Nas festas da quadra do CEU (Centro Esportivo Universitário), o Carne Seca sempre era a principal atração. Lotado até a tampa, o lugar acolhia os animados universitários que acompanhavam o grupo, cantando de cor e salteado um repertório de música regional da melhor qualidade, com muita descontração e alegria.
Pois é, o Carne Seca perpetuou na gente uma saudade danada daqueles bons tempos.
(Foto: Google)
Nenhum comentário:
Postar um comentário