sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Preguiça

A Criação de Adão, afresco de Michelangelo Buonarroti, na Capela Sistina, Vaticano.

Certa vez, falando com um colega de trabalho sobre os 7 pecados capitais, acerca de um deles, perguntei:

- Sóstenes, você já sentiu preguiça?
- Olha, Totonho, se tem uma coisa que nunca senti e sinto na vida, é preguiça.
- É mesmo?
- É, por que?
- Bem, porque você não sabe o que está perdendo...

Aqui pra nós, para mim, a preguiça humana está longe de representar a lenteza ou falta de disposição em fazer algo. Seguramente, ela é a disposição para a criatividade no trabalho, e a confiança e alegria aos bens interiores e espirituais. É um natural desfrute pelo trabalho no dia-a-dia, mesmo que seu esforço não seja reparado.

Na vontade e no gosto de estar deitado, de acordar tarde ou de não fazer nada, é na preguiça onde achamos a capacidade de economizar energia para nos levar a uma maior criatividade. Lembrem-se: Deus criou o mundo do nada!

Abreviando, a preguiça é o simples estado de nos deixarmos levar pela inspiração para a criação de tantas artes e ofícios, que dão o verdadeiro sentido à nossa breve existência.

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