Militar competente e tenaz, navegador ousado e desbravador, o lusitano Pedro Teixeira (1587-1641) pertence a uma linhagem de heróis esquecidos pela história.
De ascendência nobre, o Conquistador da Amazônia foi Cavaleiro da Ordem de Cristo e Moço Fidalgo da Casa Real, em Portugal. No Brasil, contribuiu de forma significante para manutenção da soberania portuguesa na Terra Brasilis e na expansão das fronteiras amazônicas para além do tratado de Tordesilhas, assim, definindo o tamanho atual do Brasil.
O currículo de Pedro Teixeira é extenso e impressionante. Dentre as suas mais importantes operações, como alferes, em 1614, enfrentou os franceses na Batalha de Guaxenduba e, em 1616, juntamente com Francisco Caldeira Castelo Branco, fundou a cidade de Belém do Pará. Ainda em 1616, com duas canoas armadas bateu uma nau holandesa na foz do Xingu e, em maio de 1623, destruiu a Fortificação de Mariocay, onde havia se instalado uma guarnição de holandeses e ingleses, e neste mesmo local construiu a fortificação de Santo Antônio de Gurupá.
Pela Conquista da Amazônia, o papel de Pedro Teixeira cresce quando são revisitados os registros sobre a época.
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