Na tranquila Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, no tempo em que as torcidas se misturavam no Estádio Presidente Vargas, lembro do grande escritor e crítico literário Braga Montenegro, meu padrinho de batismo, trajando um bem engomado silaque e torcendo pelo Ceará Sporting Club. Quando se aborrecia com a arbitragem, levantava-se da sua cadeira cativa e, de dedo em riste, fuzilava o árbitro: - "Larápio!"
Naquela época, as desigualdades sociais eram menores e os torcedores mais educados, portanto, se levava em conta o futebol abaixo da boa e saudável convivência de todos.
(Foto: Google)
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