Reginaldo.
E o Reginaldo comentou.
“Alabama começou boate, eu já disse, mas, depois virou cabaré. Sabe quem tocava no piano de lá? Dorinha do Náutico! É o novo! (Risos)
E o Nick Bar, na João Cordeiro. Nega Iara... (Risos)
O trio tocava no San Pedro Ruff. Onde Dona Dorinha brilhava no seu piano. Fui muitas vezes com meu pai para ouvi-la. Dorinha tocava também na Boate Guarany durante muito tempo... Famoso bife com arroz no fim de noite. Alguém se lembra do Sereia, do Deó? Vocês se lembram do bar Mucambo, do seu Pery? Santos Dumont com Rodrigues Junior. Depois do Pedão da Bananada era lá. Depois do cursinho do Castelo Branco e tantos outros.
Sereia, do Deó, era a cara da Muda. Ela ficava separada das outras garotas, porque ela fazia tudo e as outras só queriam fazer frente com frente. (Risos)
Quem se lembra da Bar Nhambi, na Visconde do Rio Branco? Quando se fala em meninas da noite, não esquecer, também, o velho Sarong, caminho da Praia do Futuro. Em frente ao Shakespeare, dos caranguejos. Alguém lembra dos dois?
Uma da Leila... (Risos)
Narcélio, você só se enganou em uma coisa. O Adail, nunca foi dono do Alabama. Ele foi dono do Barra Limpa, que era antes do Mendes. Ele também não foi assassinado em São Paulo. Quem matou ele foi o Zé Buldogue, na saída da boate, depois de uma noitada de baralho. Adail Fernandes, ele era até aparentado comigo.
Alabama era o Pompeu, que foi assassinado em Brasília. O Zé Buldogue matou o Adail, vizinho ao Cirandinha, na Boite Madrugada. Ok? Verdade, era Madrugada, não, Barra Limpa.”
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