O desenho de Artigas.
Em 1981, sob a sombra das mangueiras do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará, o mestre João Batista Vilanova Artigas me deu uma aula de vida que até hoje me é preciosa.
Conversando, ele fez e me presenteou com um desenho de um arquiteto, assinalado com uma cruz no peito, segurando uma régua T e um projeto de um parafuso. Assuntávamos sobre forma e função: A poética da beleza do desenho de um parafuso e a sua precisa funcionalidade.
Daí, pensei, não é a toa que nós, arquitetos, possuímos aptidões artísticas em suas diversas expressões. A arquitetura é arte e a nossa formação de metodologia de projeto possibilita que cometamos poesias diversas, quer sejam elas escritas, faladas, cantadas, desenhadas, pintadas, dançadas... É a construção artística brotando com suas raízes e estruturas semelhantes.
(Foto: Totonho Laprovitera)
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