No início dos anos 1980, eu integrei a turma de estudantes do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFC – Universidade Federal do Ceará, organizada pelo professor Liberal de Castro, para realizar levantamentos arquitetônicos de uns casarões na cidade do Icó, em convênio com o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Agora, embora o trabalho fosse no Icó, nos hospedamos no Hotel do DNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, na vizinha cidade de Orós.
Na turma, estávamos: Eu, Artur, Bossa, Clélia, Dina, Eliana, Krika, Mirtes, Paulo Eduardo, Rosalinda, Rosy, Solange, Thelma...
Pois bem, depois de um dia puxado de trabalho, na primeira noitada no hotel, armamos umas redes nos alpendres e pusemos-nos a conversar. Papo vai, papo vem, avistamos umas brancas luzes no céu daquela descortinada noite. Tudo bem, não nos causaria curiosidade se elas não descrevessem incríveis manobras! Ligeiras que só, elas corriam para os lados, pra frente e pra trás, pra cima e pra baixo. Tudo isso, numa harmônica sincronia coreográfica.
Suspeitamos serem OVNIs, mas, existem discos voadores? Parecia até que nossos olhos engabelavam a gente, inventando aquelas inacreditáveis imagens! Ah, tínhamos acabado de jantar e estávamos completamente sóbrios, é bom frisar.
O interessante dessa história é que, por vários anos, eu comentava com a turma e ninguém se lembrava de tal episódio. Até que, em um dia, tornei a contar e, para surpresa minha, todos se lembraram.
Pra não dizerem que é mentira minha, perguntem pra quem lá esteve.
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