Olhar de serpente
(Totonho Laprovitera)
Água corrente vem da nascente,
roda moinho, vento de agosto
Brilho do olho, olhar de serpente
sorte de quem provar do teu gosto
Quando o desejo é a semente
sonho distante, além do norte
Corta o céu estrela cadente,
risca com luz em desenho forte
Quantas imagens me são ardentes,
quantos sóis clareiam minh’alma,
quantas palavras me vêm à mente
Quem do amor na vida provou
tem a certeza de um dia dizer:
Da vida eu vim e é pra ela que vou!
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