Lembro de um parque de diversões (Shangai, do Eliezer Araujo, segundo Américo Picanço) que se instalava na Cidade da Criança (Parque da Liberdade) e fazia o maior sucesso, alvoroçando a Fortaleza dos anos 1960.
Nele, nunca tive coragem de embarcar no Sputnik, um brinquedo que possuía duas naves ligadas por meio de braços a uma estrutura metálica central, com sistema de movimentos alternados de subir e descer, até girar rapidamente em 360 graus.
Já, no Trem Fantasma eu ia, mas me pelava de medo, pois, mesmo sabendo que tudo era invenção, eu gelava quando aparecia de supetão uma alma que, em movimento mecânico, passava um fino lenço no rosto do passageiro.
No stand de tiros, certa vez, eu estava demorando na mira (devidamente empenada) do alvo e o instrutor fez a “gentileza” de puxar meu dedo no gatilho para atirar logo. Fui reclamar, mas, não adiantou. Malandramente, ele desconversou chamando o próximo.
Tinha, ainda, roda gigante – muitos a chamavam de hola –, carrossel – com tristes cavalinhos de madeira –, carrinhos elétricos – batendo uns nos outros e faiscando quando haste riscava a eletrificada tela no teto da gaiola... Ah, sim, ainda tinha o sistema de radiadora, tocando música e enviando recados “de um alguém para outro alguém”. Era tanta coisa...
E as filas eram imensas e não faltava carrinhos de picolé, pipoca, algodão doce, baleiros e coisa e tal...
Bem, depois eu conto mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário