Eu, nos braços do Vovô Miguel, em meu primeiro aniversário, em 1958. |
Conservando o costume italiano, quando era dia de Santo Antonio, meu avô Miguel enlaçava uma fita em meu braço e dizia que só a desamarraria quando eu lhe desse um presente.
Também, fui educado pela minha avó Marianna a pedir a benção à ela, ao Vovô Miguel e à Dinha, minha avó-preta, todas as vezes em que o sino da vizinha igreja do Pequeno Grande batesse.
Agora, sempre que eu espirrava, o Vovô Miguel contava a seguinte história. Em Tortora, em uma comprida casa pegada à dele, quando o vizinho espirrava, o filho gritava de uma extremidade “Salute, papà!”, e, de uma outra o pai respondia “Benedetta fortuna!”. E assim fazíamos.
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