No início dos anos 1970, o púbere Zequinha passava caxingando – às vezes, com a mão no joelho –, defronte ao Cine São Luiz, e as faceiras e espilicutes moçoilas – com as bocas entupidas de chicletes, pippers, drops e azedinhos –, à espera do filme das férias, suspiravam e diziam: “Tadinho, que fofo, deve ter sido bem jogando bola... Ou frescobol...”
Aí, falavam os invejosos: “Conheço! Isso é tática dele pra se amostrar e as bestas acharem que ele tá contundido porque é atleta!”
Mas, a verdade é que sendo agá ou não, o menino Zequinha angariava uma ruma de fãs que, ao vê-lo, sempre coravam e piscavam os olhos de cabra morta.
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