Beira Mar de Fortaleza. |
Quando escuto falar do Ceará como sendo um dos mais procurados destinos turísticos do Brasil, lembro de quatro momentos que contribuíram para esse êxito.
O primeiro, quando o governador Cesar Cals, pioneiro do turismo no Ceará – tanto na capital quanto no interior – fez história com a criação da EMCETUR – Empresa Cearense de Turismo, e implantação de projetos estruturantes como a do Centro de Convenções do Ceará (o primeiro do Nordeste), o Centro de Turismo do Ceará (requalificando o prédio da antiga Cadeia Pública), o teleférico da Gruta de Ubajara e a Estrada da Confiança, dentre outros.
No Governo da Confiança, César contou com a valiosa colaboração dos precursores Everardo Montenegro (técnico em planejamento turístico) e Lauro Ramos Torres de Melo (um dos primeiros presidentes da extinta EMCETUR).
O segundo momento foi quando o governador Tasso Jereissati estabeleceu o turismo como atividade de desenvolvimento econômico e social para o Estado do Ceará.
No Governo das Mudanças, dialogando com o mundo, destacava-se o trabalho edificante da colega arquiteta Anya Ribeiro, primeira secretária de turismo do Ceará.
O terceiro, no governo de Ciro Gomes, a Companhia de Desenvolvimento Industrial e Turístico do Ceará – CODITUR destacou-se como empresa condutora do desenvolvimento industrial, mineral e turístico do Ceará. A partir dela, aconteceram os primeiros voos internacionais regulares, com o aumento do fluxo de turistas da Argentina, da Itália e também de outros estados brasileiros.
O quarto, quando o Governador Cid Gomes instituiu a cultura de um Ceará inserido no cenário turístico internacional. Nessa linha, a Secretaria do Turismo, na gestão do secretário Bismarck Maia, pensou e executou projetos determinantes (Centro de Eventos, duplicação de rodovias, aeroportos de Aracati e Jericoacoara, urbanização de diversos terminais turísticos, o polêmico Acquário etc.) para a função da atividade turística como instrumento de desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado do Ceará.
Bem, concluindo, o que eu quero dizer é que nenhum destino turístico nasce pronto.
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