Depois de passar um puxado final de semana em algum lugar do litoral-leste alencarino, guiando sua devotada viatura, o senhor Pedro Bezerra Nunes retornava na tarde de um sossegado domingo à Fortaleza, quando foi parado em um posto da Polícia Rodoviária.
Solicitado pelo distinto policial, Pedro apresentou a sua vencida Carteira Nacional de Habilitação com retrato em que despontava a branca gola de sua preta camisa. Com eficiência, o policial deu “boa tarde”, conferiu os dados da carta, olhou para o calmo e calado motorista, tornou a mirar o documento e lhe perguntou:
- Por gentileza, para onde o senhor está indo?
- Fortaleza, meu filho. Respondeu.
- Vai para a missa das seis?
- Sim, vou... (Surpreso).
- Então, pode ir sem pressa, Padre.
- Deus lhe abençoe, meu filho...
- Amém!
E assim foi que o conspícuo Pedro Bezerra Nunes passou a ser chamado de “Padre Pedro”!
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