Após escapar de um súbito passamento, o amoroso Arcanjo tornou na cama do quarto de um hospital.
Ainda zonzo, abriu um olho e avistou ao seu lado direito a esposa. Abriu o outro e mirou ao lado esquerdo a amante. Diante das amadas e afeito a um romance, refletiu: - “Vixe Maria!”
Daí, aferindo a sua pressão sanguínea, a enfermeira de plantão lhe perguntou:
- Senhor Arcanjo, o senhor está sentindo alguma coisa?
- Estou, sim, senhora...
- O que?
- Uma vontade...
- Vontade de que?
- Vontade de morrer...
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