Eu sei que a coisa é antiga, mas na minha santa ignorância só peguei a notar quando na época dos showmícios vi político dar autógrafos, como se artista fosse. E assim se achava.
Foi num tempo em que muitos candidatos chegaram até a ser eleitos pelas atrações que traziam aos palcos das ilusões, onde o circo já bastava ao povo tão sem pão.
Pois é, as vaidades daqueles ditos políticos – que desvaliam a saudável e séria essência da arte política! – valeram para reforçar o equivocado paralelo que eu tanto abomino: “É muito artista!”
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