Mãe Júlia. |
Hoje, dia consagrado à Nossa Senhora da Assunção, padroeira da cidade de Fortaleza, lembro que Iemanjá também é celebrada.
Falar em Iemanjá, é recordar de Mãe Júlia – a mãe primeira da Umbanda no Ceará – personalidade de grande importância na peleja pela liberdade religiosa cearense.
Nos anos 50, Mãe Júlia (?-1984) guiou um terreiro de Umbanda no Bairro Benfica, quando juntou adeptos de crenças afro-brasileiras em uma associação – Federação Espírita de Umbanda, em 1954 – e ajeitou com as autoridades a liberdade de culto, combatendo a perseguição pela polícia aos praticantes da Umbanda.
Portuguesa de nascimento, Mãe Júlia era filha de Ogum. Do bem, destacou-se pela liderança e coragem de enfrentar os diversos desafios para a expansão da Umbanda em Fortaleza.
Foi Mãe Júlia que começou a fazer as festas de São Jorge (Caboclos) e de Iemanjá na Praia do Futuro, quando era esburacada, sem urbanização e de difícil acesso.
(Foto: Acervo de Mãe Stela)
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