Diz o provérbio chinês que “inimigo declarado é perigoso, falso amigo é pior”. Já, num dia desses, ouvi um amigo se declarar a outro, falando “eu lhe gosto com a mais sincera falsidade de meu coração”. Nem de inimizade, nem de falsidade, eu vou falar agora é de “fogo amigo”!
Pra quem não sabe, “fogo amigo” é uma figura de linguagem empregada aos ataques entre amigos, colegas ou aliados. Diz-se, também, do ato de trair alguém.
Sobre a expressão “fogo amigo”, lembro de um caso em que um dito-cujo ansiava pela morte do amigo, só para chorar mais que a viúva. Outro, torcia para o amigo não progredir na vida e, assim, continuar-lhe submisso. Mas tinha um, não sei nem porque, que só elogiava o amigo para colocá-lo em situação constrangedora e desfavorável.
Pois é, conheço muitas ocorrências de “fogo amigo”, difíceis da vítima se defender. A história dos Pracinhas – soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial – é uma delas: Por terem uniforme parecido com os dos alemães, eram muitas vezes abatidos por aliados, por causa do despreparo em identificar os inimigos.
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