Era desse jeito e não sei explicar o porque da crendice, mas quando Maria, minha segunda mãe, assoviava para chamar vento, era tiro e queda: ele chegava!
Bastava um calorzim, aí era só fazer um fino “fiuuu...” e lá vinha o vento açoitar os finos cabelos de Maria.
A ciência era certa e o assovio um bom sinal, mas usado banalmente, ela advertia: - “Faz isso não, nego véi, que chama cobra!”
Aí, com medo da peçonhenta chegar e fazer um estrago dos grandes, eu me calava e assoviava só pela serventia de chamar vento.
A gente, meninada da rua, praticava a arte de chamar ventos paras as rais, arrais, pipas etc, coisa e lousa e tal, para que elas pegassem voos mais altos; com vento fraco não se de podia "lancear" com perícia, nem fazer inveja aos meninos concorrentes! Ah, sobre o Regra 3 de ontem, escrevi mas deu um pau e não enviei. Depois eu falo. Bom dia, amigo!
ResponderExcluirNão sei explicar...todas as vezes que assovio,o vento chega! É de forma imediata! Basta estar com o tempo parado...assoviu,o vento vem!
ExcluirGente, não sei como explicar! Eu tenho tomado iniciativas os quais , na eles não concordam!
Excluir