Em certa época de minha vida, quando adolescia, eu praticava uma infinidade de pensamentos incomuns. Por exemplo, eu estranhava a inexistência do uso da combinação entre as cores azul e verde. Ora, como podia existir essa negação, se eu costumava contemplar o azul do céu emoldurado pelo verde da copa das árvores?
Desde então, clorofilo-me de ideias. Combino o azul com o verde e, em composição de imagem e som, espiro fundo o ar do céu com o farfalhar das folhas contempladas pela luz do sol.
Pois é, pensando bem, combinar cores exige muito mais do que bom-senso e técnica. Exige sentimento.
(Foto: Totonho Laprovitera)
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