quinta-feira, 21 de junho de 2018

O pão nosso de cada dia


Surgido há 6 mil anos na região da Mesopotâmia, onde hoje é o Iraque, o pão é um alimento feito com farinha de trigo, água e sal. 

Sobre o seu consumo, a Organização Mundial da Saúde recomenda as pessoas comerem 50 quilos dele em um ano. O povo que mais consome pão é o marroquino, que em média abocanha 100 quilos por ano. O país que mais beira o ideal é o Uruguai, em média 55 quilos por pessoa em um ano. 

Cá matutando, um povo que se dá valor come pão de boa qualidade, o que reflete na cultura de uma nação que almeja se estabelecer no mundo como civilização de respeito. Quer dizer, a qualidade de vida ansiada por ele passa pelo pão que consome. À exemplo disso, desde o século XVII, a França tem se destacado no mundo da fabricação de pães, desenvolvendo apuradas técnicas de panificação. 

Aqui em Fortaleza a qualidade do pão tem sido discutida há algum tempo. Muitos perguntam sobre a causa dele se esfarelar tão rapidamente. “Seria em virtude da qualidade do trigo?” Uns dizem que sim, outros que não. “Seria pelo uso de bromato de potássio?” Uns dizem que sim, outros que não. 

Deixando de conversa, agora me deem licença, que eu vou tomar meu café com pão – com manteiga – coisa que não abro mão de fazer todas as tardes. Herança cultural da menina Fortaleza? Uns dizem que sim, outros também.

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