Sopro
(Totonho Laprovitera)
O sopro da música
ao mundo dá arte
Ao artista o sinal
do instante da criação,
natureza da inspiração
É brisa da alma
que se faz canção
É a calma de quem
o amanhã não espera
para ser feliz
É o delir de uma chama
que reacende do nada
Ao universo um voo
de quem, assim, acredita
que a vida se faz
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