“Não faço conta de tesouros que as traças e a ferrugem roam.” (Francisco Paraplégico)
São muitas as histórias de Chico Aleijado, saudosa personalidade que se fez patrimônio histórico da cultura imaterial de Iguatu. Em Orós, lembro de duas.
Uma delas foi quando Chico, com aquela angústia de ressaca braba ouviu do gentil Eliseu: - “Chico, bora tomar uma que mais tarde tem forró.” Chico mirou o amigo e respondeu: - “Eliseu, muito obrigado, mas não estou aguentando mais cachaça e eu não danço.”
Outra, foi em uma programação no Tuninho. O acesso para o lugar é bem íngreme, coalhado de pedras e as cervejas eram carregadas em uma bacia de flandres. Na volta, alguém sugeriu assentar Chico na bacia, soltá-lo no rio e irmos esperá-lo lá na ponte. Outro teve a ideia de amarrá-lo em uma corda, soltá-lo no rio e o pegarmos mais a frente, onde o chão era plano. Também não quis! Discordando veementemente das alternativas dadas, descompôs todo mundo e sobrou para Zé Wilton subir a ribanceira com o cevado, lambido e liso amigo na cacunda.
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