A minha arte
(Totonho Laprovitera)
Enquanto a noite cai no infinito das estrelas,
voam os pensamentos, dormem meus sonhos
O tempo em silêncio faz da vida uma viagem,
um filme da história em que eu imagino existir
Invento calendários, as pelejas viro em sossego
Os dias me são uma medida divina
e em suas pausas invento eras de espelhos
Farto a sede e a fome, para na calma namorar
A minha arte fala por si
e eu apenas conto o que sinto pra ela
A minha arte me beija a vida
e eu, a sério, brinco com ela
A minha arte não tem começo, meio ou fim
Ela me é uma estância singela
e esta canção pinta de luz
os desenhos das minhas inspirações
Na arte da vida, a vida em arte
Amar a arte, a vida amar!
(Foto: Totonho Laprovitera)
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