Antigamente, quando viajavam, comumente, as pessoas se comunicavam por telefone ou telegrama.
Pois bem, uma jovem da sociedade alencarina ia casar e estava de viagem marcada com o noivo para a lua-de-mel, no Sul do país. Ocorre que, aflita, a virgem receava pelo dorido procedimento de desfloração, pois já havia tocado nas partes do esquálido e avantajado nubente. A dedicada mãe, então, do alto da sua experiência, ditou para a filha todos os pormenores dos eficazes artifícios para a prima cópula indolor.
Ditados e
entendidos os encaminhamentos, a mãe falou para a sua mimosa gema preciosa:
- Filhinha, fique tranquila que vai dar tudo
certo. Mas, faça o obséquio de me comunicar quando acontecer o... O ocorrido...
- Pode deixar, mãezinha, que eu lhe telefonarei.
- Não, filhinha, passe um telegrama
que é mais barato...
- Tá bem, mãezinha, mas, o que é que eu digo?
- Não precisa encompridar conversa, não. Seja breve. Quando
acontecer, mande a seguinte mensagem: Consumatum est.
Passado o casório,
alguns dias depois do passeio, chegou o esperado telegrama via Western, contando a boa
nova:
“MAEZINHA VG
CONSUMADO ESTE E OESTE
PT”.
História
adaptada, de uma contada pela minha amiga Claudia Brasil.
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