terça-feira, 22 de abril de 2014

Luciano do Valle


Foi Raimundo Fagner quem me apresentou Luciano do Valle.

Em 2003, Luciano esteve de passagem aqui, em Fortaleza, para cobrir um jogo de futebol pelo Brasileiro da Série B entre Ceará e Palmeiras, em Sobral. Com ele, os repórteres Fernando Fernandes, Roberto Thomé e o comentarista Mauro Beting. Na época, por pura sorte e generosidade de um amigo, conseguimos um avião para levá-los à Princesa do Norte e, assim que o jogo começou, no ar, Luciano me mandou um fraterno abraço. O resultado do jogo foi o empate de 1 a 1.

No ano seguinte, Luciano me convidou para assistir na cabine da Band o jogo das Oitavas de Final da Copa do Brasil entre Fortaleza e Corínthians, no Castelão. Com ele, os comentaristas Raí, Godoy, os repórteres Fernando Fernandes, Roberto Thomé, e meu filho Fernando Victor. Foi um programa formidável. O resultado do jogo também foi o empate de 1 a 1.

Sempre que vinha à Fortaleza, Luciano me ligava para nos encontrarmos. Com o semblante estampado de simpatia, o seu entusiasmo era contagiante. De fácil compreensão, as suas convicções eram apresentadas de modo simples e direto, bem à maneira da sua emoção ao narrar os jogos. Lembro de uma vez em que almoçamos com o Rivelino e ele nos contou sobre jogos olímpicos. Defendia que o Brasil deveria investir no boxe, o único esporte que premia os competidores com quatro medalhas – uma de ouro, uma de prata e duas de bronze.

Na última vez em que nos vimos, como sempre, o bom Luciano estava repleto de ideias e ideais. Não se demorou, tinha pressa de ir e partiu se despedindo com seu largo sorriso.

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