Foi Raimundo Fagner quem me apresentou Luciano do Valle.
Em 2003, Luciano esteve de passagem aqui, em Fortaleza, para cobrir um jogo de futebol pelo Brasileiro da Série B entre Ceará e Palmeiras, em Sobral. Com ele, os repórteres Fernando Fernandes, Roberto Thomé e o comentarista Mauro Beting. Na época, por pura sorte e generosidade de um amigo, conseguimos um avião para levá-los à Princesa do Norte e, assim que o jogo começou, no ar, Luciano me mandou um fraterno abraço. O resultado do jogo foi o empate de 1 a 1.
No ano seguinte, Luciano me convidou para assistir na cabine da Band o jogo das Oitavas de Final da Copa do Brasil entre Fortaleza e Corínthians, no Castelão. Com ele, os comentaristas Raí, Godoy, os repórteres Fernando Fernandes, Roberto Thomé, e meu filho Fernando Victor. Foi um programa formidável. O resultado do jogo também foi o empate de 1 a 1.
Sempre que vinha à Fortaleza, Luciano me ligava para nos encontrarmos. Com o semblante estampado de simpatia, o seu entusiasmo era contagiante. De fácil compreensão, as suas convicções eram apresentadas de modo simples e direto, bem à maneira da sua emoção ao narrar os jogos. Lembro de uma vez em que almoçamos com o Rivelino e ele nos contou sobre jogos olímpicos. Defendia que o Brasil deveria investir no boxe, o único esporte que premia os competidores com quatro medalhas – uma de ouro, uma de prata e duas de bronze.
Na última vez em que nos vimos, como sempre, o bom Luciano estava repleto de ideias e ideais. Não se demorou, tinha pressa de ir e partiu se despedindo com seu largo sorriso.
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