quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Notícia boa


No Bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza, a recém-casada Alexya Ellen, telefonou para o esposo:

- Nicolas Henrique, tenho duas notícias: uma boa e uma má! 
- Sinto muito, amor, mas estou no meio de uma reunião pesada que só. 
- Entendi... 
- Mas, diga só a boa! 
- Mozim, o airbag da nossa Hylux está funcionando direitinho!

(Foto: Google)

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Bem que poderíamos


No acesso ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, bem que poderíamos contar um pouco da nossa história, apresentando elementos de referência cearense.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Engravidar


No Frotinha da Parangaba, Dr. Zacarias Silva atendeu a uma jovem senhora.

- Doutor, quando eu era solteira tive que abortar seis vezes. Agora que casei, não consigo mais engravidar...
- O seu caso é muito comum. 
- É?
- É, sim. 
- E tem uma razão pra isso?
- Tem, sim.
- Qual?
- É que a senhora não reproduz em cativeiro.

domingo, 27 de setembro de 2015

Caridoso empresário


Era uma tarde de sexta-feira, quando um bem sucedido empresário estava indo em sua luxuosa camioneta importada para a sua mansão de lazer em Guaramiranga.

Quando subia a serra, o empresário avistou dois homens esfarrapados comendo mato na beira da estrada. Aí, imediatamente, ele ordenou ao motorista que parasse, saiu do veículo e perguntou: 

- Ei, ei, por que vocês estão comendo mato?!
- Pruque não temo dinheiro pra comprar comida.
- Bem, você pode vir comigo para minha casa!
- Sinhô, eu tenho a mulher e três fi aqui...
- Pois, traga-os também!
- E o meu amigo?

O empresário olhou para o outro homem e disse:

- Pode vir conosco também!
- Mas, doutô, eu tombém tenho mulher e seis fi...
- Eles podem vir também.

Aboletando-se, todos se ajeitaram como puderam na espaçosa camioneta e, quando já seguiam caminho, um dos homens falou:

- O doutô é um homem muito bom! Obrigado pro mode levar a gente com o sinhô...

O empresário abriu um largo sorriso e respondeu:

- De nada! Vocês vão adorar minha casa... A grama está com um palmo e meio de altura e é do tipo esmeralda!

Mestre Noza

Padre Cícero, da Coleção Mestre Noza, de Juazeiro do Norte-CE.
Acervo do MAUC - Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará.

O conquistador


O boa praça Assis estava na conquista de mais uma jovem ninfeta:

- Sei que posso parecer um homem que tem muito a dizer...
- Tô vendo...
- Mas é que um amor não se conquista com poucas palavras...
- É verdade...
- Certa vez me perguntaram: “Assis, qual é mesmo a sua idade?”
- E o senhor?
- Senhor tá no céu. Por favor, Assis, Assizim ou até mesmo você. Mas senhor...
- Tudo bem, mas que foi que você respondeu?
- Melhor assim... Respondi: Tenho a idade da mulher que estou a amar.
- Que bonito.
- E real...

E assim começava a libidnosa conversa, qual uma peçonhenta serpente a armar o bote diante da encantada presa.

Lá pelas tantas, Assis pôs-se a iniciar a velha prática da fala do corpo. Suas mãos ousadas e experientes começaram então a traçar carícias ao redor do joelho da jovem, enquanto ao som do automóvel, balbucios e breves e entoados assobios acompanhavam a música romântica do programa de rádio da Samantha Marques. 

Ao sinal fechado, ainda sem demonstrar qual rumo a seguir, Assis avançava a boba mão ao destino pretendido. E a conversa prosseguia:

- Nada como o viço da mocidade...
- E quem tá viçando? Comentou a jovem esboçando um pálido sorriso.
- Ehehehe... A ingenuidade brejeira emoldura no estampado do sorriso toda a tua sensualidade refletida pela luz do luar nessa pele de porcelana...
- Vixe...

E a mão já alcançava a parte interna das cochas da ninfeta.

- O nosso silêncio é muito significativo, pois ele é cúmplice dos nossos desejos.
- Não entendi, mas achei tão lindo... Muito romântico.

A escura rua era o cenário da mais íntima carícia. Sim, porque Assis já manejava por entre a calcinha e a púbis da garota.

- Pra você ver, amor, o quanto é prazeroso se entregar a um homem carinhoso e experiente.
- Como assim?
- Ora, como assim?
- Sim...
- Veja bem, repare, com um pouco de carícia e conversa sinto você excitada, molhadinha...
- Tô molhadinha não, amor, isso é um corrimento que eu tenho faz é tempo!

Assis, em gesto misto de surpresa e asco recuou abruptamente e, limpando a mão no tapete do piso do veículo, em reflexo contínuo, mirou o relógio e deu a deslavada desculpa:

- Êita, não acredito, já vai dar dez e meia?! Vou ter que ir embora! Não é que nem me lembrava de um compromisso inadiável que tenho agora e já estou atrasado!

Despachou a moça e pra casa meteu o pé na carreira!

sábado, 26 de setembro de 2015

Pesquisa


Entrevistando um velho sertanejo, de uma pequena e bem pobrezinha cidade do interior do Ceará, a pesquisadora do IBGE perguntou:

- Qual seu nome?
- Minha graça?
- Sim...
- Severino de Ana.
- Tem filhos?
- Tenho sim, senhora...
- Quantos?
- 21 fio e 63 neto...
- Pôxa, mas de onde o senhor tirou tantos filhos?
- Dos zovo...

Escultura

Escultura do artista baiano Agnaldo, que representou o Brasil no Festival de Arte Negra, na Nigéria, em 1966.
Acervo do MAUC - Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Direita e esquerda


Ultimamente, eu tenho reparado e cogitado sobre alguns aspectos do caótico trânsito de Fortaleza. 

Pois bem, me inquieta a preferência dos motoristas em conduzir seus veículos em baixa velocidade pela faixa da esquerda. Ora, todo motorista pode transitar nessa faixa, é claro, mas, o que muitos não sabem é que ela somente deve ser usada quando da finalidade de se realizar uma ultrapassagem. Depois disso, o condutor deve retornar para a pista da direita, adequada às marchas mais lentas.

Aqui, a mania de se utilizar apenas a faixa da esquerda vem crescendo tanto, chega temo que daqui a pouco passaremos a tomar abusadamente a mão da esquerda, estabelecendo a contramão como mão inglesa.

Sobre o assunto, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitada é uma infração média, penalizada com multa. E diz mais: transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita, é infração média.

Bem que poderíamos



No acesso ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, 
bem que poderíamos divulgar a nossa cultura, com a instalação de pinturas alusivas ao artesanato cearense.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Na farmácia do Seu Almeida


Seu Almeida é um cidadão de bem. Vive na tranquilidade da sua moradia, posta no sobrado de sua tradicional e bem estabelecida farmácia, no Bairro Conjunto Esperança, em Fortaleza. 

Pois bem, após trabalhar pesado o sábado inteiro, fazendo as vezes de balconista, caixa, farmacêutico e enfermeiro, Seu Almeida subiu para seus aposentos, onde banhou-se, jantou, aboletou-se na velha rede de dormir, assistiu um riliquim de televisão e caiu num sono ferrado. A noite cerrou-se e uma repentina e brusca chuva começou a cair, compondo um clima ideal para a boa qualidade da dormida de qualquer cristão. 

Lá pelas tantas, Dona Mazé, sua esposa, ouviu o ecoado de um insistente toque-toque metálico na porta da farmácia. 

- Almeida, Almeida... 
- Que foi Mazé? 
- Almeida, tão batendo na porta da farmácia... 
- Ah, Mazé, essa não... Isso lá é hora de se ir à farmácia... 
- Almeida, vá lá ver o que estão querendo... 
- Mazé, tô morrendo de sono e não vou, não... 
- Almeida, vá lá... Vai que é um pai agoniado, na precisão de algum medicamento para um filho com febre, sei lá... Vá... 
- Mazé... 
- Vá, meu filho... Deus está vendo e é até uma caridade que você vai fazer. 

Aí, Seu Almeida decidiu-se largar do conforto de seu sono para atender ao “necessitado” cliente. Por riba do listrado pijama comprido vestiu-se de calça e camisa e, protegendo-se da chuva, desceu a escada externa da edificação. 

No aguardo, Dona Mazé escutou o subir e descer da porta de enrolar dar-se de jeito avexado. Depois, o arrastar das alpercatas e o tibungar do marido de volta à rede. 

- Que que foi, Almeida? 
- O que foi? 
- Sim... 
- Ora... Era só um bêbado querendo se pesar!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Bullying


Essa história quem me contou foi o Sitônio da Parangaba.

Na saída do colégio, um garoto falou para o pai.

- Papai, tem um menino que é só implicando comigo... 
- Como?
- Ele diz que eu sou igual carrinho de R$1,99... 
- Carrinho de R$1,99? 
- É... É aquele que solta a rodinha... 
- O que?!
- Diz que eu sou igual a pão de forma...
- Pão de forma?
- Sim, miolo mole, chato e fácil de comer... 
- E o que você diz?
- Nada. E ele só me chama de viado!
- Pois, meta a porrada nele, porra! 
- Não consigo, papai, ele é tão lindo!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Femínea


Habitam o meu imaginário as mulheres que eu desenho e pinto. 

Em cada gesto registro e retrato a presença do sentimento e o significado da minha inspiração. Desenhando com palavras, faço a pintura correr o risco em traços, nos versos, e cometo na tela, na pele, a poética visual do desejo.

Então, em cada trabalho dessa exposição apresento um poema com força e latência de um pensar ligado às ações que ensejam a passagem de um universo a outro: o do fazer ao do sentir.

Totonho Laprovitera

Velho colega


Noutro dia, na fila do banco, eu me encontrei com um velho colega do Colégio Batista, que fazia era tempo que não via. Daí, conversamos:

- Rapaz, há quanto tempo! 
- É mesmo, cara… Desde o ginásio… 
- E aí, macho véi, o que você tem feito da vida? 
- Ah, eu virei escritor… 
- Que legal! E tem vendido muito? 
- Muito!
- O que?
- Até agora, já vendi a tevê, o som, o celular… Quer comprar um Chevette 76?

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Palmas para Fagner

Fagner, no Palco Livro, montado no estacionamento do Centro de Convenções. 

Sendo a principal atração, no último sábado (19), o cantor e compositor Raimundo Fagner realizou o show de abertura da 9a. edição do Salão do Livro, no Centro de Convenções Parque do Povo, em Palmas. 

Ainda na capital tocantinense, Fagner foi homenageado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, por ocasião de simpósio que teve participação de comitiva cearense.

(Foto: Acervo de Raimundo Fagner)

Dois galos


Essa quem me contou foi o Toim da Meruoca.

Do alto do poleiro dois galos – um velho e um novo – espiaram lá embaixo o terreiro apinhado de galinhas. Todo assanhado, o galo novo falou avexado: 

- Bora, bora, bora descer agora e pegar umas dez. 

O galo velho balançou a crista e disse: 

- Nada disso. Bora descer devagar e pegar todas.

domingo, 20 de setembro de 2015

Funcionário padrão


Na loja em que o Arquelau trabalha, o patrão chamou um dos seus funcionários e falou: 

- Eu quero dizer que há menos de um ano você entrou aqui como estagiário e, desde então, tem sido capaz e competente no desempenho de suas funções. 

O funcionário balançou a cabeça em sinal de contentamento e o patrão continuou: 

- E, apesar de sua pouca idade, pois mal completou 18 anos, já teve uma rápida ascensão. Tão-somente dois meses depois de chegar, você já foi promovido a supervisor! 

Encabulado, o funcionário sorriu e o patrão não parou: 

- Mais três meses e assumiu a chefia de sua secção. Não demorou nem três meses e já recebeu outra promoção, sendo designado chefe do departamento. E hoje, depois de apenas dois meses, já é um de nossos diretores. O mais brilhante deles! 

O pessoal já estava se sentindo exausto, quando o patrão arrematou: 

- Agora, como costumo ouvir a opinião de nossos colaboradores, eu lhe pergunto: Você está satisfeito aqui com a gente, com suas atividades, com suas promoções por merecimento e com o seu salário? 

- Estou sim, papai.

sábado, 19 de setembro de 2015

Motorista na UTI


Essa história aconteceu quando fui visitar o Seu Chico Figueiredo, internado na UTI de um hospital da cidade, acompanhando o Kiko, seu filho primogênito. 

Lembro demais do emocionado abraço que Seu Chico deu no Kiko. Parecia até que estavam se despedindo. Porém, uma ocorrência me marcou a aquela visita. A enfermeira chefe reclamou ao Kiko do Seu João Inácio, então motorista do Seu Chico, que além de não arredar o pé daquela unidade de tratamento intensivo, havia mexido em uns aparelhos. De pronto, Kiko tomou reagiu: 

- Seu João! 
- Pois não, Doutor Kiko. Respondeu, dobrando e guardando a revista As Piadas do Costinha, no bolso da camisa quadriculada. 
- Seu João, o senhor não pode ficar aqui assim, o tempo todo. 
- Ah, Doutor Kiko, não tem quem me tire daqui, não... 
- Ainda mais, o senhor anda até mexendo nuns aparelhos... 
- Peraí, Doutor Kiko, mexi porque foi preciso. 
- Como foi preciso?! 
- Doutor Kiko, o senhor sabe que se tem uma coisa que entendo é mecânica. 
- E o que é que tem a ver com a história? 
- Doutor Kiko, essas máquinas estavam fora de tempo. Eu só fiz foi regular elas!

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Volta por cima


Reerguendo-se nos negócios, Zezinho Maia estabeleceu seu escritório no sítio de Messejana, pelo qual fazia questão de propagar: “Somente dois empresários da cidade possuem escritórios inseridos em área de chão contada em hectare: O Tasso e eu”! 

Pois bem, certa vez ele me telefonou para contar sobre os novos interesses e o quanto ele estava trabalhando. Eram muitos os afazeres e a dedicação ao trabalho fazia com que ele não tivesse tempo para mais nada. Enquanto, entusiasmado, ele elencava seus afazeres profissionais, eu, feliz pelo amigo, o parabenizava, desejando-lhe sucesso. Mas, o que achei mais interessante foi quando ele interrompeu a ligação, para corrigir o seu irmão: “Milton, não é assim que se parte uma cajarana, macho”!

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Saiu no jornal

Antonio Bandeira

Antonio Bandeira – Humanos na paisagem erótica – 1957 – Nanquim sobre papel – 27 x 35 cm.
Acervo do MAUC - Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará. 

Antonio Bandeira – Humanos na paisagem erótica – 1957 – Nanquim sobre papel – 27 x 35 cm.
Acervo do MAUC - Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará.

Ver de olhos fechados


Se você crê em transmissão de pensamento, então vai entender o assunto que agora vou dizer.

Penso que, não sei aonde, nem por quem, está sendo desenvolvido um aparelho em que as ondas eletromagnéticas se convertem em sinais diversos e teletransportados para o cérebro. Daí, as imagens se revelam nas mentes das pessoas que, por exemplo, poderão assistir um filme de olhos fechados.

Tal invenção advém da constatação de que, ao invés dos olhos, o cérebro é que enxerga. O resultado será o de assistirmos imagens com qualidade idêntica às que vemos quando sonhamos.

(Foto: Google)

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Saiu no jornal

Antonio Bandeira

Antonio Bandeira – A grande cidade vertical – 1960 – OST – 162 x 97 cm. 
Acervo do MAUC - Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará.

Bem que poderíamos


No acesso ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, bem que poderíamos divulgar as nossas artes, com a instalação de painéis rotativos com obras produzidas por artistas cearenses.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Tamarino


Nativa da África equatorial e da Índia, o tamarino é uma fruta que os árabes a chamavam de “Tamr al-Hindi”, que significa “tâmara da Índia”.

Bem apreciado no Norte e no Nordeste brasileiro, onde se desenvolve melhor graças às altas temperaturas, o tamarino tem grande poder medicinal, sendo considerado um santo remédio pela coleção de doenças que pode tratar. É comum o seu uso para indigestão e como protetor natural da função cardiovascular.

Abundante em sais minerais e em carboidratos, repleto de calorias, o tamarino possui ácido tartárico que é um ótimo excitante das glândulas da saliva. Segundo o Dr. Zacarias Silva, “abocanhar um tamarino enquanto se masca uma peinha de fumo, além de fazer um bem danado pra saúde, nos faz lançar rajadas de cuspe de variados desenhos e cores psicodélicas”.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Saiu no jornal

Antonio Bandeira

Antonio Bandeira – Paisagem azul – 1969 – OST – 97 x 162 cm. 
Acervo do MAUC - Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará.

Parece que foi ontem

Pioneiros do surf cearense, na Praia do Titanzinho.

Da esquerda pra direita: Carlinhos Ramos, Jeane, Quinderé, Anselmo Mororó, Cacau Lima e Antonio Carlos.

(Foto: Arquivo Humberto Lima)

domingo, 13 de setembro de 2015

Saiu no jornal

15 Anos

Festa de 15 Anos da querida amiga Olga Lima.

Da esquerda pra direita: Omar, Hibernon, Piroca, Mauricinho, Robson, Luiz, Olguinha, Jorge, Humberto, ? e Waltinho.

(Foto: Acervo Humberto Lima)

sábado, 12 de setembro de 2015

Perdedor


Em um cimentado e lustrado balcão de bar, encontrei escrevinhado em uma amassada folha de papel de caderneta: “Só quem gosta de perdedor é dono de cassino”.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

1 Milhão!

“Se temos de esperar,
que seja para colher a semente boa 
que lançamos hoje no solo da vida 
Se for para semear, 
então que seja para produzir 
milhões de sorrisos, 
de solidariedade e amizade”

Cora Coralina


1 milhão de visualizações de página inteiradas nos dá a confiança de que todo dia é um grandioso momento. 

O Blog do Laprovitera continua a existir para ser um lugar em que a gente se comunique de maneira inteligente e onde o bom humor predomine nos mais variados assuntos. Aqui, não abrimos mão do exercício da arte de viver o mundo de bem com a vida. 

Com palavras e imagens, continuemos a fazer do nosso humor coisa séria!

E comemoremos o primeiro milhão de visualizações do Blog do Laprovitera!

O livro do Cesar Barreto

O livro do Fred Flósculo

Esperando o décimo


Na estrada, viajando de volta à Fortaleza e passando por uma grandiosa fábrica de cimento, o motorista Lauro ouviu do engenheiro que transportava:

- Vamos fazer uma bicha dessa?
- Doutor, só quando receber o décimo! Respondeu

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

De peito aberto

Grávida


No Bairro Parque Dois Irmãos, Diassis surpreendeu a púbere Jacieley, sua ingênua namorada, sozinha, no meio do tempo. 

- O que é que uma menina tão bonita faz aqui sozinha? 
- Ui! Vim soltar um pum...
- Pelamor... 
- Que que foi, amor?
- Ô catinga!
- Nossa, amor, para com isso...
- Nã...
- Amor, eu tenho uma coisa pra te contar...
- Pois conte.
- Amor, estou grávida de você... 
- Aí mente! 
- Como, mente?
- Como? Eu já nasci faz é tempo!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Estado do Piauí


Atendendo em uma consulta médica, no Posto de Saúde Parangaba, Doutor Zacarias Silva falou para o paciente: 

- Olhe, pelo o que observo, seu estado não é nada bom. 

Aí, o paciente detonou:

- Ô, doutor, não admito que o senhor fale mal do meu Piauí!

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Saúde!


Tenho um amigo que foi a uma cartomante no Bairro Henrique Jorge e ela, maravilhada, disse que não via doença alguma em sua vida, no que ele retrucou: - “Puxa vida, eu sou médico”...

(Foto: Google)

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

General Assis Bezerra

General Assis Bezerra.

General Francisco de Assis Bezerra chegou ao Ceará em 1964, como chefe de gabinete do também paraibano General Edson Ramalho, na Secretaria da Fazenda do Estado. Na década seguinte ocupou a titularidade da Pasta, para depois tornar-se um das maiores autoridades da polícia cearense.

Em substituição ao coronel Edílson Moreira da Rocha, em 1979, General Assis Bezerra tomou posse na Secretaria de Segurança Pública do Ceará. Personalidade que contribuiu de forma expressiva para o desenvolvimento das atividades inerentes à segurança pública do Estado, General Assis Bezerra fez com que a sua passagem pela polícia representasse um autêntico marco na história da segurança pública do Ceará. 

Segundo o jornalista Macário Batista, “O saudoso e querido General Assis Bezerra, quando chefe de Polícia do Ceará (não tinha esse negócio de Segurança Pública e Direitos Humanos, não) era enfático e carinhoso; pedia a seus agentes, delegados e aos homens do COE que preferencialmente não trouxessem o mesmo preso pras delegacias dele duas vezes. Limpou o Estado de bandidos de toda espécie e qualidade. Se eram cinco resolvia-se a situação de quatro e mandava o quinto avisar que não era pra vir pra cá, não, porque aqui, como diz o Ratinho, tinha café no bule”. 

(Foto: Arquivo FL)

domingo, 6 de setembro de 2015

O terno do Waldick


Ícone da música classificada como brega, Waldick Soriano foi fazer um show na cidade do Icó, no Ceará, nos anos 1970. Para se resguardar do grande assédio que habitualmente passava, decidiu hospedar-se na cidade vizinha.

Em Orós, acolheu-se no Hotel Municipal, que era um primor de equipamento. Bem projetado, na época, o hotel não deixava a desejar em nada à nenhum meio de hospedagem do Ceará.

Festejado em sua chegada, Waldick foi conduzido ao conforto de seus aposentos e, ao mesmo tempo, apresentaram-lhe o roteiro turístico da cidade. Tempo ele tinha de sobra, pois só se apresentaria na noite seguinte. Então, Waldick teria a manhã inteira e parte da tarde para conhecer os belos recantos do lugar e desfrutar do carinho da sua gente.

No outro dia, antes de começar a programação, pediu à camareira para passar o seu alinhado paletó. Vaidoso, prometendo-lhe gorjeta, recomendou cuidados, pois era um negro terno de pano de bom caimento, bem cortado, de estilo e fina etiqueta. Tudo organizado, cedo seguiu para o célebre e colossal Açude Orós. Controlando-se quanto aos exageros, comediu-se nos drinques e à tarde retornou ao hotel para almoçar um bem preparado, suculento e fresco tucunaré.

Quando beliscava a entrada de isca de tilápia na cerveja e sorvia um conhaque como aperitivo, espiou pela janela do restaurante que dava para a área de serviço do prédio e, bruscamente surpreso, avistou o seu precioso terno, todo engelhado e pendurado no arame de secar roupa!

Para seu desespero e por excesso de zelo da camareira, o terno foi encaminhado à lavanderia, sem levar em conta a recomendação na etiqueta de que a peça só poderia ser lavada à seco! Fã de carteirinha do cantor, para agradar o seu ídolo, a lavadeira achou de lavar o paletó no capricho, com bastante esfregado de sabão e deu no que deu. 

Daí, formou-se a confusão! O cantor revoltou-se e queria porque queria que dessem um jeito no seu paletó. Não foi possível.

Depois de muitas tentativas, conseguiram engomar o terno de tal maneira, que ele começou a ficar parecido com um jaleco de madeira envernizada. Ofereceram outros ternos para ele se apresentar no Icó: um do Pedro Augusto, outro do Fransquim Picarete, e até do Eliseu Filho, mas, Waldick recusou. Apesar do gerente do hotel pedir mil desculpas, Waldick também não aliviou e nem perdoou seu ninguém. 

Dizem que, por pura teimosia, Eurípedes Waldick Soriano se apresentou com o finado paletó no show do Icó e que ninguém nem prestou atenção na elegância dele ou não. Afinal de contas, todos queriam era somente curtir as suas românticas canções.

sábado, 5 de setembro de 2015

No psiquiatra


Psiquiatras são médicos especializados em psiquiatria, palavra derivada do grego e que significa "arte de curar a alma". Até meados do século XX os psiquiatras eram chamados de alienistas. 

Pois bem, falando em psiquiatra, o do Chico Galo Cego perguntou pra ele: 

- Francisco, você costuma ouvir vozes, sem saber quem está falando ou de onde vem? 
- Sim, doutor, costumo, sim... 
- E quando isso ocorre? 
- Quando atendo o telefone. 

(Foto: Zecaneto)

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Normose


Segundo o professor Carlinhos Analfabético, “normose é a patologia da normalidade, onde o conceito de filosofia de suas normas, crenças e valores sociais geram angústia e podem ser fatais, causando sofrimento e morte. Desse jeito, quem está em total acordo com a normalidade e faz aquilo que é socialmente esperado, acaba sofrendo, adoecendo ou morrendo”.

E continua: “É comum explicar a conservação de um comportamento doentio por ser normal, que todo mundo faz, mas essa desculpa é traiçoeira e acaba somente perpetuando uma sociedade mórbida”.

(Foto: Google)

Miwa Yanagi


Parte da instalação “Mulheres varridas pelo vento: A trupe das meninas velhas”, da artista japonesa Miwa Yanagi (1967), exibida na 53o Bienal de Veneza, em 2009. 

A fotografia surrealista da artista mistura elementos tão diversos como conto de fadas ilustrações e film noir, com um flair mais comumente associados com as visões atraentes teatrais, inserindo setups e cores hipnotizantes. 

Com a combinação do imaginário e do real, Yanagi explora temas alusivos ao papel das mulheres no contexto da sociedade japonesa, embora ainda não reflitam o arquétipo de inquietações de muitas mulheres entre as diferentes culturas.

(Foto: Google)