Edifício César Cals, hoje.
Na segunda metade dos anos 60, quando era pequeno, eu morava na rua Tibúrcio Cavalcante, na Aldeota. De lá, costumeiramente, eu seguia à pé para a avenida Santos Dumont, pegava o ônibus e ia bater no Centro da cidade, rumo ao consultório dentário do meu pai, no Edifício César Cals, na esquina das ruas Liberato Barroso com Barão do Rio Branco.
Lá, chegando, papai me dava dinheiro para eu cortar o cabelo com o Seu Chicó, no salão que ficava numa travessa por trás da loja Cruz de Ouro, do Seu Petrônio. Ao pagar Seu Chicó, com direito à gorjeta, por orientação de meu pai, eu me dirigia à Loja de Variedades para tomar um dos melhores sorvetes de chocolate da cidade – o outro era o do clube do Náutico.
Concluído o roteiro, eu voltava ao consultório e ficava em uma pequena sala, brincando com os instrumentos e materiais odontológicos em desuso que encontrava. Ao término do expediente, me abancava na cadeira de dentista para meu pai examinar meus dentes e, depois, pegarmos o carro e voltarmos pra casa conversando e ouvindo um certo programa de rádio que só tocava música de forró, cheio de recados, que era tradição nas emissoras da moça Fortaleza.
Lá, chegando, papai me dava dinheiro para eu cortar o cabelo com o Seu Chicó, no salão que ficava numa travessa por trás da loja Cruz de Ouro, do Seu Petrônio. Ao pagar Seu Chicó, com direito à gorjeta, por orientação de meu pai, eu me dirigia à Loja de Variedades para tomar um dos melhores sorvetes de chocolate da cidade – o outro era o do clube do Náutico.
Concluído o roteiro, eu voltava ao consultório e ficava em uma pequena sala, brincando com os instrumentos e materiais odontológicos em desuso que encontrava. Ao término do expediente, me abancava na cadeira de dentista para meu pai examinar meus dentes e, depois, pegarmos o carro e voltarmos pra casa conversando e ouvindo um certo programa de rádio que só tocava música de forró, cheio de recados, que era tradição nas emissoras da moça Fortaleza.
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