Dr. Motinha cortando o cabelo. (Foto: Acervo da família Mota) |
Um dos amigos mais poéticos que eu tive foi o Motinha.
Pois bem, certa vez, ele me telefonou para dizer que havia achado uns versos apaixonados, mas que era coisa de amor escondido. Aí, recitou: "Devolva-me os meus sonhos, mas guarde meus segredos". Então, eu emendei: Amigo véi, isso dá canção! Continuei a letra e pedi para o Peninha musicar.
SONHOS E SEGREDOS
(Amaro Penna / Motinha / Totonho Laprovitera)
Devolva-me os meus sonhos,
mas guarde meus segredos
Esqueça meus pecados,
mesmos os mais banais
Da joia que eu lhe dei,
apague as iniciais,
mas, não diga, por favor,
que já não me ama mais
O medo que vivemos
ainda nos persegue
Mesmo sendo livres,
jamais nos pertencemos
Loucuras cometemos
e hoje entendemos
Vivamos o infinito
dos sonhos das paixões
Se somos um poema
musicado de amor,
sigamos o destino
que a vida escreveu
Peninha, bora terminar a música?
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