Quem se lembra do vendedor de “chegadinha” passando e tilintando o estridente triângulo, com a sua encardida chinela japonesa chulapando seus pés de calcanhares rachados, ao marchar pelas arquibancadas dos estádios Presidente Vargas e Castelão ao final dos jogos?
Pois bem, toda vez que assistíamos a essa chistosa cena, nós ficávamos só esperando a primeira vaia para engrossarmos a fileira do coro dela!
Passagens como essa me fazem atentar à valorização da legítima cultura do “Ceará Moleque” que, graças à Deus, teima em resistir aos novos tempos coalhados de virtualidades cibernéticas.
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