segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Vendedor de “chegadinha”


Quem se lembra do vendedor de “chegadinha” passando e tilintando o estridente triângulo, com a sua encardida chinela japonesa chulapando seus pés de calcanhares rachados, ao marchar pelas arquibancadas dos estádios Presidente Vargas e Castelão ao final dos jogos? 

Pois bem, toda vez que assistíamos a essa chistosa cena, nós ficávamos só esperando a primeira vaia para engrossarmos a fileira do coro dela! 

Passagens como essa me fazem atentar à valorização da legítima cultura do “Ceará Moleque” que, graças à Deus, teima em resistir aos novos tempos coalhados de virtualidades cibernéticas.

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