Ainda quando estudante do
Curso de Arquitetura e Urbanismo, realizei um trabalho em equipe que consistia
em levantamentos do patrimônio histórico do município de Icó.
Na época, quase que eu não ia com a turma, em virtude de
ter acabado de convalescer de uma hepatite. Até hoje lembro-me da importância
dessa experiência para minha formação profissional.
Nem semi leito
era o ônibus em que viajávamos. Calado, eu ia observando a paisagem, quando me
chamou atenção dois meninos se danando pelo corredor do coletivo. Logo, a mãe
deles, que dividia no colo um bebê e um rádio, tipo Canarinho ABC, repreendeu a
dupla: - "Bironildo, para de arengar com o Bironaldo! Destá, que quando
chegar em Feiticeiro eu vou enredar pro pai de vocês!"
Aí, me despertou
a curiosidade:
- Senhora, perdão, mas como são mesmo os nomes dos meninos?
- Bironildo e Bironaldo.
- E do bebê?
- Bironílson! - respondeu com todas as letras a orgulhosa genitora.
Do livro Eu Conto, de Totonho Laprovitera.
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