sábado, 30 de junho de 2012

Rodeio


Movimento pelo Rodeio Humano.

(Foto: Google)

Falha de comunicação

Comunicação é um negócio muito complicado!

Às vezes você diz uma coisa e as pessoas entendem outra, bem diferente. Cuide-se, portanto!

O filho vai a um passeio escolar e, já dentro do ônibus, é avisado pela monitora de que necessitará de dinheiro para esquiar.

Pela janela fechada e através de mímica, ele pede dinheiro ao pai e justifica o motivo.

Pela resposta do pai, dá para ver que a comunicação truncou!


Enviado pelo Henrique Parente.

Dança refrescante


Diz o Fernandão Frota, que a moda do Bilinha agora é dançar ao som do DVD da dupla Patati Patatá e depois se refrescar com pastilhas Halls, sabor Menta Extra Forte. E, para provar, nos envia o video. 

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Fora de série

Flávio Cavalcanti.

Você sabia que a expressão "fora de série", que faz parte do nosso vocabulário, teve sua origem no Programa Flávio Cavalcanti, no início de 1971? Pois foi, nesse programa ele criou um quadro chamado Fora de Série, que apresentava pessoas que faziam algo inusitado. Podia ser uma invenção, um número circence, uma imitação etc. O quadro fazia tanto sucesso, que a expressão "fora de série" ganhou uso cotidiano.

Fonte: Wikipédia.
(Foto: Google)

Bomba de Flit

Antigamente, era batata, aparecia algum inseto, lá iam buscar a bomba de Flit. 


E era desse jeito: Abria-se a tampinha, abastecia o reservatório da bomba com cuidado para não derramar e mandava brasa na casa todinha contra a chatice das moscas e os ataques das muriçocas!

TV à cores


Alguém já colocou plástico colorido na TV preto e branco?

(Foto: Google)

Corpos encontrados

Atenção! O Chico Militão nos noticia que 5 corpos foram encontrados em Angra dos Reis. Caso você identifique algum, por favor, comunique-nos! 

Primeiro corpo encontrado.

Segundo corpo encontrado.

Terceiro corpo encontrado.

Quarto corpo encontrado.

Quinto corpo encontrado.

Bem, depois dessas fortes emoções, é recomendado você tomar seu remédio para abaixar a pressão e procurar não se emocionar mais por hoje.

Adaptado do Chico Militão.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Metro


Será que o "metro" que você comprou tem o mesmo cem centímetros? O Ipem fiscaliza roupas, tecidos, tapetes, carpetes, linha, dentre outros. Exija sempre a etiqueta com todas as informações obrigatórias. Ela deve estar afixada nos artigos têxteis contendo CNPJ ou CPF, País de origem, tamanho, modo de conservação, composição têxtil e informações em português.

Fonte: IPEM.
(Foto: Google)

Sentina


Sentina é nada mais, nada menos, do que um vaso sanitário. Dizem que o nome originou-se da evolução das instalações sanitárias, quando a tina foi abolida do assento sanitário de antigamente.

(Foto: Google)

Na medida

Unidade de medida significa uma determinada grandeza usada para servir de padrão para outra.

Um exemplo de padrão de medida.

No popular, a expressão "tirar as medidas" é olhar de forma provocatória, como que preparando um confronto físico. Já, "encher as medidas" é a mesma coisa que deixar satisfeito.

(Foto: Google)

Louro José

Louro José.

Louro José é um fantoche de um papagaio que participa do programa de televisão da apresentadora Ana Maria Braga. 


Ana Maria Braga e Tom Veiga.

Pra quem não sabe, o Louro José é interpretado pelo ator Tom Veiga, responsável pela sua voz e manipulação.

(Fotos: Google)

Francisco Antonio Laprovitera Teixeira

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Thataxinha

"Galera do Blog,

Olá, me chamo Thaís, mais conhecida por Thataxinha.

Bem, eu moro em Fortaleza, mas sou filha de Reriutaba. Inteirei 18 aninhos, sou bonita, solteira (não quero namorar) e não sou rica, mas, de alma caridosa que só, doo o que posso para as pessoas necessitadas.

Quando estou curtindo uma banheira de hidromassagem, penso no mundo e na ecologia.

Aprecio refresco de pitomba, picolé de piqui e dou o maior dez bater um caranguejim acompanhado de uma cerva bem gelada.

Ah, ia me esquecendo, sou muito dengosa e tímida.

Pois é, apesar de tudo isso, eu tenho me sentido tão sozinha...

Beijinhos, beijinhos,

Thataxinha.

PS: Vai a minha foto que bati na Barra do Ceará."


Certamente, detentora de tantos interessantes atributos, não tardará a Thaís, a Thataxinha, encontrar uma alma caridosa para curá-la desse medonho mal da solidão que a aflige.

E aí, galera do Blog?

História de amor


Mais do que um utensílio utilizado na higiene bucal, a escova de dentes pode contar uma história de amor.

(Imagem: Google)

O filósofo Jean Bartoli

Por ocasião do Innovation Marketing Management 2012, na Escola de Marketing Industrial, em São Paulo, ouvi do filósofo Jean Bartoli: “Cultura é igual margarina, quanto menos se tem mais se espalha”.

Jean Bartoli.

Já, entrevistado pela revista Isto É Dinheiro, ele pontuou: "Todas as pessoas são inteligentes. O que varia é a forma de inteligência. Todas as pessoas tem capacidade de pensar. A questão é se ela assume essa capacidade de pensar. Porque pensar, entre outras coisas, traz angústia. Principalmente quando se vê ao seu redor, como no contexto atual, uma crise, uma falta de ética, no mundo todo".

Natural de Paris, Bartoli desembarcou no Brasil há 35 anos como padre dominicano. Formou-se em economia e se tornou consultor de empresas, com ênfase em ética. É Doutor em ciência da religião.

(Foto: Google)

O valioso tempo dos maduros

Mário de Andrade.

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.

Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.

As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.

'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade,

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,

O essencial faz a vida valer a pena.

E para mim, basta o essencial!"

Mário de Andrade (1893-1945)


Enviado pelo Gera Teixeira, que recebeu do Billy Mello.

terça-feira, 26 de junho de 2012

O Tobogã em Fortaleza


No início dos anos 70, em Fortaleza, o Tobogã que ficava no terreno vizinho ao Clube dos Diários fazia o maior sucesso.

Funcionava assim: a moçada pagava o ingresso, subia numa escada, sentava num saco encerado e deixava-se escorregar ondas abaixo, pela superfície metálica do brinquedo.

Adrenalina pura!

(Foto: Google)

Pyrolho e o Montilla

Pyrolho Bello e Paulinho Fernandes.

Diz o Paulinho que o Pyrolho aprecia o Rum Montilla, desde o tempo em que o pirata ainda tinha os dois olhos sadios, e o papagaio ainda estava no ovo.

(Foto: Arquivo Pyrolho Bello)

Mundo corporativo

"Qualquer semelhança com nossos trabalhos é pura coincidência... 


Como funciona o Mundo Corporativo... 

Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz. 

O diretor besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. 

Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas. O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões! 

O besouro concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada. 

A cigarra, então, convenceu o gerente besouro, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa! 

E adivinha quem o besouro mandou demitir? A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida. 

Já viu esse filme antes? 

Bom trabalho a todas as formigas! 

Frase diária: 'Quem trabalha muito erra muito. Quem trabalha pouco, erra pouco. Quem não trabalha não erra e quem não erra é promovido'!" 

Enviado pelo Paulinho Parente.

Axilas

Diz a a dermatologista Gabriela Casabona: “Quando as axilas ficam irritadas durante o verão, a coceira, ardência e irritação pode permanecer até a chegada da próxima estação”.


Pois é, as axilas são regiões do corpo muito sensíveis e, portanto, é recomendado mantê-las limpas e livre de impurezas. 

Sobre o assunto, recentemente, soubemos que a Al-Qaeda premeditava cometer um atentado no Metrô de Paris, felizmente, evitado pela inteligência francesa. O ato de terrorismo consistia em, na hora de pico, ao final do dia, o terrorista anunciar "mãos ao alto"!

(Foto: Google)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Boxe

A pugilista Sara Jean Underwood.

O boxe ou pugilismo é um esporte de combate, no qual os lutadores usam apenas os punhos, tanto para a defesa, quanto para o ataque. A palavra deriva do inglês to box, que significa bater, ou pugilismo (bater com os punhos), expressão utilizada na Inglaterra entre 1000 e 1850.

Fonte: Wikipédia.
(Foto: Google)

Dores no pescoço

Segundo a literatura médica, o aparecimento de dores no pescoço pode ser provocado por várias situações, muitas delas ocasionadas por maus hábitos de sono.

Vejamos, então, o vídeo nos enviado pelo curioso pesquisador Fernandão Frota.


O silêncio dos livros

Na década de 70, lembro ter lido uma citação do escritor Moreira Campos, em um convite de formandos do Curso de Medicina da UFC, dizendo que a maior dor era a da solidão.


Diante disso, espiando a foto acima, eu penso o quanto os verdadeiros livros são silenciosos...

(Foto: Google)

SOS Asilos

Eu não sou de responder aos “Anônimos”, mas, há alguns dias, quando escrevi SOS Asilo Socorrinho, recebi o seguinte bem escrito comentário: 

“Ei Totonho! Não é bairrismo nem xenofobia, mas que aqui bem pertinho temos asilos bem mais necessitados dos tais kits: Só pra citar dois: 1. Lar Torres de Melo, em Jacarecanga; 2. Casa do Bom Samaritano, em Sobral..." 

Como eu creio que para a prática do bem não existem distâncias, resolvi publicar os endereços dos asilos aludidos.


Lar Torres de Melo
Rua Júlio Pinto, 1832 – Jacarecanga – CEP. 60.325-420 – Fortaleza/CE
Tel.: (85) 3206.6750 - Fax: (85) 3206.6753 - Telemarketing (85) 3206.6751
E-mail: lartmelo@veloxmail.com.br


Casa do Bom Samaritano
Rua Coronel Rangel, 961 – Centro – CEP 62.010-030 – Sobral/CE
Tel.: (88) 3611-1029

(Fotos: Google)

domingo, 24 de junho de 2012

Lança-perfume


Lança-perfume Rodouro.

Chamava-se de lança-perfume a bisnaga metálica ou de vidro, para uso nos antigos carnavais. Carregada com cloreto de etila e à base de ar comprimido, quando liberado, xiringava longe o seu conteúdo.

(Foto: Google)

Janaína, filha da Leila Diniz

Janaína Diniz Guerra Carioca, nascida em 1971, é filha do diretor de cinema Ruy Guerra e da atriz Leila Diniz.


Para Janaína, sua geração deveria lutar contra a idealização dos papéis femininos.

(Foto: Google)

A carta

Por Carlito Lima *



Na anti-véspera de natal Clarice recebeu a carta. Ficou emocionada ao ler, sentou-se no sofá da sala, sozinha, eram quatro da tarde, releu várias vezes, em devaneios recordou toda sua vida. Ainda guarda a carta de Raul.


“Maceió, 23 de dezembro de 1990

Querida Clarice,

Primeiramente peço desculpas por lhe enviar uma carta em vez de conversar direto olhando nos olhos como deve ser. Preferi a escrita para esclarecer situações para evitar constrangimento entre nós.

Fiquei emocionado ao vê-la ontem entrar na farmácia com seu filho, nosso encontro inesperado deu-me forte emoção, revi em segundos um passado feliz de nossa juventude, um belo casal de namorados cheio de esperanças no futuro e cheio de amor para dar um ao outro. Ontem conversamos pouco, entretanto, senti em seu olhar, não sou apenas um ex-namorado de juventude, percebi em sua emoção resquícios de nosso amor. Ao chegar em casa fiquei a lembrar nossos momentos, o início do namoro no carnaval de 1970, dançamos, pulamos, quatros dias no Clube Tênis e na Fênix. Na quarta-feira de cinzas cansados, de ressaca, estávamos felizes. Nosso namoro durou quase dois anos, fiquei desesperado quando meu pai foi transferido para o Amazonas. A distância foi cruel. Tomei um porre ao saber de seu casamento com um carioca. Muitos dias de tristeza, passei a frequentar os cabarés da cidade. Fui um boêmio conhecido em Manaus. Nesses anos apareceram moças casadouras, eu terminava deixando-as, tornei-me um solteirão cheio de vícios, este é o cerne da questão. No fundo, inconscientemente, eu me guardava esperando você. Confesso, ao saber de sua separação vibrei de alegria, já estava morando em Maceió, lhe via ao longe, nunca cheguei perto enquanto você estava casada. Só depois desse encontro inesperado percebi que passei todo esse tempo esperando você. Tudo que quero no mundo é tê-la em meus braços. Quero me casar com você, entretanto, dois problemas a resolver.

Primeiro, o pouco tempo de sua separação, não sei se você terá coragem de enfrentar uma sociedade patrulheira, hipócrita, castradora, casando-se comigo. O outro problema é mais difícil. Nesses anos todos de solteirão inveterado, hoje quarentão, tornei-me viciado na noite, tenho uma fascinação pelas luzes negras e vermelhas dos dancings, pelos anúncios de gás neon, pelos bares e restaurantes, necessito tomar minha cervejinha antes de dormir, ou vinho ou uísque. Por tudo isso, querida Clarice, revelo com toda sinceridade meus pequenos pecados e defeitos. Esperando por você me acostumei à boemia. Eu me conheço, sei que as noitadas me farão falta. Depois da confissão, minha proposta é a seguinte: quero me casar com você, se possível amanhã, quero viver com você pelo resto da vida. Peço que seja paciente com minha compulsão, meu vício, minha atração irresistível pelas noites. Quero apenas que me conceda, quando casados, uma noite na semana para sair sozinho.

Fico ansiosamente aguardando resposta. Sempre lhe amei, lhe amo, lhe amarei pelo resto da vida seja qual for a resposta.

Raul.”

Clarice passou dois dias pensando, meditando sem consultar a amigas ou parentes, sozinha resolveu, no dia de natal respondeu, escreveu atrás da carta recebida, colocou num envelope, mandou entregar. Raul leu num fôlego.

“Raul. Espero que esteja bem, desejo-lhe um Feliz Natal. Sobre sua carta, entendi seu procedimento em preferir a escrita, entretanto, eu gostaria de ter esse assunto discutido pessoalmente. Que tal nos encontramos depois da Missa de Natal da Catedral?”

Raul se preparou, há muitos anos não assistia uma missa. Logo a localizou, esperou o padre acabar. Depois saíram para um bar para conversar. Quase três horas de muitas recordações, contaram planos para o futuro.  Quatro meses depois se casaram, os filhos de Clarice tiveram resistência inicial, hoje, 22 anos depois, são grandes amigos de Raul que, toda quinta-feira não dispensa, sai para noitada semanal numa barraca ou barzinho até a hora do retorno ao lar.

* O alagoano Carlito Lima é ex-capitão do Exército Brasileiro, engenheiro, ambientalista e escritor.

Paulo Ricardo


Paulo Ricardo.

Na Serra da Meruoca, a galinha à cabidela do João Raul não tem igual, não. Que diga o Móca, freguês antigo e de carteirinha. O Maroca é outro que faz a maior propaganda da bodega. Ora, até o João Tripa, de Massapê, foi não foi, vai bater lá só pra se deliciar com as penosas. É, são tantas personagens, que não dá nem pra gente decorar direito.

O prato é bem servido e acompanha a galinha um baião de dois - daqueles que vem com um queijo de coalho se derretendo - uma farofa bem fininha - com cebola roxa - e a famosa maionese. A cerveja é geladíssima, rega a iguaria e anima o papo. Por lá, a tristeza não tem vez e novidade é o que não falta. Ilustres e divertidas figuras frequentam o lugar e, dentre tantas, uma assim se apresenta:

- Com licença, por favor. Meu nome é Paulo Ricardo, tenho um farol queimado, a caixa de marcha quebrada e um pneu furado. Posso pedir uma coisa? Me dá um sorriso, vai...

Aí, a pessoa se enternece e lhe dá um trocado. Ele agradece com uma sonora gargalhada de um largo sorriso banguela, rogando:

- Deus lhe dê uma Hilux!!!

Do livro Eu Conto, de Totonho Laprovitera
(Foto: Rubens "Nasal" Lima)

Bilhete


Achei escrito num bilhete deixado num banco da Igreja Nossa Senhora da Saúde: "Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos."

(Foto: Edimar Bento)

Casinha da fome

Quintino Cunha.

Menino ainda, Quintino Cunha foi convidado a passar uns dias das suas férias na casa de dois coleguinhas de colégio. Convite aceito, viajou até a casa combinada onde deveria hospedar-se por alguns dias, com os convidantes anfitriões. Lá chegando, não encontrou os colegas que haviam viajado para outro destino, sem deixar recado. As tias idosas dos meninos, donas da casa, convidaram-no a ficar e aguardar a chegada dos seus sobrinhos. Quintino não se fez de rogado e ficou, aceitando o convite! 

À noite não lhe ofereceram jantar e nem café, ou almoço no dia seguinte. Ele matou a fome com as fruteiras do quintal. Resolveu ir embora dali e o fez, deixando um bilhete sobre a mesa: 

“Adeus casinha da fome, 
Nunca mais me verás tu 
Criei ferrugem nos dentes 
E teia de aranha no cu.”

Enviado pelo Carlos Augusto de Moraes.

Efeito da globalização no Ceará

Em Jericoacoara, banho de lua é moon shower, siriguela é crabthroat e Baturité é Beitchuráite... 


Êita, Ceará globalizado.

Pescado do kamarada Osterne Feitosa.

sábado, 23 de junho de 2012

Ypióca, please!

Recebi, de São Paulo:

"Prezado Antonio,
Venho pela presente, manifestar meu repúdio e pesar pela apatia do povo cearense, que permitiu a venda da fábrica da Ypióca, uma jóia da indústria cearense aos ingleses. Onde estão os caras pintadas saindo às ruas em protesto? Onde estão os deputados e senadores pelo Ceará que não abrem uma CPI? Peço ao nobre amigo que lidere uma campanha a nível nacional para reverter esta situação. Você terá meu apoio aqui em São Paulo. Fico no aguardo de uma convocação. 
Grande abraço, 
Sergio B. Penteado"


Prezado Penteado,
Sobre o assunto, infelizmente, fui tomar pé da situação e vi que a coisa ja tá é na casa do sem jeito.
Daí, pra esquecer tal perda, só vai bebendo!
Grande abraço,
Totonho.

Lauro Maia

Lauro Maia.

Lauro Maia Teles herdou da mãe dona Laura os dotes artísticos e foi com ela, compositora, pianista e professora, que tomou as primeiras lições. Aos cinco anos já tinha noções de piano e aos nove já tocava algumas músicas da mãe. A primeira composição, Chega Pia, no entanto, só foi feita, quando ele já era adulto. O fox foi feito numa das mesas do Café Emygdio, na Praça do Ferreira, aproveitando a deixa de um ditado bastante popular na época, depois veio a marchinha Não Te Quero Mais e ele não parou de mais produzir.

As canções, que depois viraram sucesso nacional, começaram a ser divulgadas pela Ceará Rádio Clube e pela Escola de Samba Lauro Maia. O primeiro sucesso, Deus Me Perdoe, parceria com o cunhado Humberto Teixeira, foi gravada em 1946 por Ciro Monteiro.

Trabalhando na Rádio Tupi e no Cassino Atlântico, teve músicas gravadas por Orlando Silva, Gilberto Milfont, Ciro Monteiro e 4 Ases e 1 Curinga. A produção de Lauro Maia foi intensa: de 1937 a 1950, ano de sua morte, foram mais de 100 composições, nos mais variados ritmos desde o balanceio, passando pelo samba, baião, miudinho, choro, ligeira, valsa, xote e o fox.

“Lauro Maia foi um compositor versátil, eclético, que não se prendeu ao radicalismo dos ritmos nativos nem se entregou aos apelos externos. Fez a fusão do carioca com o cearense, do romântico com o jocoso, do clássico com o banal, produzindo peças da mais legítima Música Popular Brasileira”, escreve o pesquisador Nirez, na abertura do livro O Balanceio de Lauro Maia.

O compositor Lauro Maia morreu no dia 5 de janeiro de 1950, aos 37 anos, no Rio de Janeiro, vítima de tuberculose, doença que se manifestou três anos antes, mas que fez questão de esconder da família para se livrar dos cuidados que a enfermidade exigia.

Texto extraído do jornal O Povo, de 5 de janeiro de 2000.