Em São Paulo, dentre tantos assuntos, conversando sobre a importância do desenvolvimento da capacidade criativa do ser humano, ouvi do amigo José Carlos uma história assaz interessante da sua infância.
O Cine Barlam do José Carlos.
Contou-me que a sua mãe, professora por vocação e profissão, lhe proporcionava a realização de todos os seus criativos projetos. Certa vez, para sua grande surpresa e alegria, ela lhe presenteou com o Cine Projetor Barlam Infantil, um brinquedo bastante desejado pelas crianças.
Para quem não conhece, feito de baquelite (plástico quebrável), o Cine Barlam é um pequeno projetor que exibe filmes em papel-manteiga, desenhados com duas imagens e duas opções de movimento. Projetada por uma luz incandescente, a imagem é ampliada por duas lentes inversoras, de foco ajustável, que se alternam na projeção quando acionada a manivela que bobina e rebobina os filmes. Curiosamente, no corpo do projetor, não existe qualquer marca de seu fabricante.
Muito bem, o Cine Barlam tornou-se o grande brinquedo do pequeno Carlinhos que, de modo divertido e instrutivo, reunia os amigos da vizinhança para brincar de passar seus filminhos. Ali Babá e os Quarenta Ladrões, Branca de Neve e os Sete Anões, O Chapeuzinho Vermelho, Danças de Todo o Mundo, Chimbica no Reino das Bombas, João e Maria, A Galinha Ruiva, os do personagem Zé Bicanca... Eram mágicos momentos que abrolhavam significados aos seus sonhos. Talvez, essa brincadeira tenha sido um dos maiores exercícios para o seu desenvolvimento cognitivo.
Pois é, os anos se passaram e o que antes era apenas uma brincadeira do pequeno Carlinhos, hoje é uma rica e saudosa história do engenheiro e professor José Carlos Teixeira Moreira.
(Foto: Totonho Laprovitera)
Tenho interesse em filmes e projetores Barlam
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