Zanzão e Zequinha, hoje.
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No dia que eu for escrever um livro só com as histórias das tertúlias – do final dos anos 60 até os meados dos 70 – uma dupla que vai merecer um capítulo especial era a formada pelo Zequinha e Zanzão.
Nas tertúlias, quando os dois chegavam, as meninas suspiravam e se derramavam com as oiças aos arrebatadores papos de humilhar qualquer Don Juan ou Casanova de plantão.
De tão afinados que eram, pareciam até irmãos. Cabelos volumosos e encaracolados, camisetas grudadas ao corpo e com mangas à moda “tomar injeção”, calça “boca-de-sino”, bem justa e com um cinto de graúda fivela espelhando no cós. Sapatos “Cavalo de Aço” – salto duplo – calçados sobre meias de nylon que tinham o papel de esconder a guarda da carteira de Hollywood.
Agora, os dois só entravam no grupo de dança solta de agá, pois a especialidade deles era a de dançar colado, pinando e tirando o maior sarro! Menina besta que viesse com história de “botar macaco”, aí, era pei-bufe, eles a dispensavam na mesma hora!
Ô dupla periculosa!
(Foto: Arquivo JC Mororó)
(Foto: Arquivo JC Mororó)
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