CONSTELAÇÕES
(Totonho Laprovitera)
Quando a cidade dorme,
vazia, madruga a rua
no infindo azul escuro
da calada noite fria
E eu, na solidão,
com ideias me alumio,
pensando naquele tempo
em que o mar era sertão
As palavras seguem os riscos
dos perigos do destino
Em segredo acendem luzes,
lampejam constelações
Durante incertos anos
desenhei luas e as pintei
Elas, hoje, toda noite,
iluminam os sonhos meus!
(Foto: Totonho Laprovitera)
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