sábado, 1 de abril de 2017

Constelações


CONSTELAÇÕES 
(Totonho Laprovitera)

Quando a cidade dorme,
vazia, madruga a rua 
no infindo azul escuro 
da calada noite fria

E eu, na solidão, 
com ideias me alumio, 
pensando naquele tempo 
em que o mar era sertão

As palavras seguem os riscos 
dos perigos do destino
Em segredo acendem luzes, 
lampejam constelações 

Durante incertos anos 
desenhei luas e as pintei 
Elas, hoje, toda noite, 
iluminam os sonhos meus! 

(Foto: Totonho Laprovitera)

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