Do século XIV ao XVI, o Renascimento foi um movimento cultural que se alastrou por toda a Europa, quando artistas, escritores e pensadores difundiam em suas obras valores, ideais e nova visão de mudar o mundo. Assim, eles se afirmavam em uma sociedade dominada pela nobreza e clero, onde mecenas os bancavam, em alternativa à Igreja.
Com tantas artes e saberes, até hoje vários países europeus tem a Cultura como fonte de riqueza artística, educativa e econômica.
O Turismo Cultural é uma atividade inerente à busca de conhecimento e lazer, com significados de bens materiais e imateriais. Em Fortaleza, o vasto patrimônio cultural se esparge em produtos turísticos, promovendo e preservando tradições e costumes locais. Assim, a relação entre cultura e turismo se constitui em valioso setor da economia contemporânea.
Falando em Renascimento e Turismo Cultural, o recém-criado Museu Orgânico mostra um passado que é um presente para o futuro de Fortaleza. De conceito inovador, o Museu é a própria Cidade e suas salas ambientes da memória artística e cultural em suas diversas expressões. Nele, cada lugar ganha da Prefeitura um painel com fotos de artistas que compõem a história de Fortaleza e uma placa distinguindo o seu mais ilustre frequentador. Assim, os espaços constarão no Roteiro de Fortaleza, onde serão divulgados pelos agentes do segmento turístico.
Exaltando, honra-me participar da equipe curadora do Projeto Museu Orgânico, guiada pelo prefeito Roberto Cláudio, com Jorge Pieiro e os semeadores da ideia Moacir Maia e Flávio Paiva.
Bem matutando, construir um museu é contar uma história.
Totonho Laprovitera, arquiteto e artista plástico
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