domingo, 21 de outubro de 2018

Parece que foi ontem


A Escola de Música do Ancuri era um conservatório de música localizado na divisa das cidades de Fortaleza e Itaitinga.

(Foto: Totonho Laprovitera)

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Candidato em Parangaba


Sucedeu no ano de 1954, quando das eleições estaduais no Ceará. 

Candidato à deputância estadual, professor Iran decidiu fazer um comício na Praça dos Caboclos, próxima a Igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, mais conhecida como Matriz da Parangaba. Bastante cotado, então, o seu partido político – não sei se União Democrática Nacional (UDN) ou Partido Social Democrático (PSD) – achou por bem convidar para o evento um de seus mais ilustres líderes nacionais, que estava em rápida passagem por Fortaleza. 

Com a praça coalhada de gente, naquela festiva noite tudo estava nos conformes, até o entusiasmado locutor se esquecer do nome da autoridade visitante e, com a voz exageradamente impostada, anunciar: - “Senhoras e senhores, neste exato momento temos a honra e regozijo de anunciar que está ascendendo a este nobre palanque o professor Iran com... com... com o membro de fora!” 

Entre uma penca de gaitadas e assovios, a alencarina vaia comeu foi de esmola e o professor Iran, todo desconcertado, ainda conferindo a sua braguilha, acenou ao público e começou o seu vibrante discurso, sem justificar o mal-entendido. 

Em tempo: Parangaba já foi a vila Arronches, depois município do Ceará – com o nome de Porangaba – e distrito de Fortaleza. Hoje é bairro.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Tatuagem


 

A colega arquiteta Aline perguntou se eu lembrava de um desenho meu de um peixe, que o Cordeiro, pai dela, possui. Respondi que não. Aí, ela mostrou a foto e disse: - “Meu marido mandou tatuar na perna.”

(Foto: Aline Cordeiro)

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Point Lauro Maia 35 anos


Nem precisei ver as fotos, para constatar o sucesso dos 35 anos do liverpudlian Point Lauro Maia. Assim, entristeceu-me perder a festa, em decorrência de um procedimento dentário que fui submetido. 

Frequento a esquina do Vaval desde 1996 – quer dizer, há 22 anos – quando fui levado à convite de Raimundo Fagner, que resgatava o principiar de sua história de vida, por lembrança do amigo Charutinho. De pronto, identifiquei-me com o lugar, onde, desde então, tenho praticado a arte das boas amizades. De lá pra cá, quantas noitadas, quantos carnavais, quantas tardes e madrugadas, quantas histórias, quantas conversas, agamenetes e leruaites, quantas práticas do bem aconteceram e acontecem no Point... 

Vaval, a nossa confraria é de irmandade e nos faz iguais, mesmo sabendo que levamos distintos modos de vida. É o princípio do bem viver que aprendemos com os ainda meninos da Raça Ruim da Lauro Maia. 

Pois é, velho e idolatrado amigo do peito, quando quero me amostrar eu digo que sou da Turma do Vaval e até exagero, ao contar da minha grande assiduidade, que não é do tamanho da vontade de lá estar. 

Turma, vida longa e próspera ao Point Lauro Maia! 

Totonho Laprovitera, primavera de 2018.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Sandália japonesa


O primeiro par de Havaianas surgiu em 1962, inspirado na Zori, sandália de dedo japonesa tradicional, com solas de palha de arroz. 

Patenteada em 1964 – "um novo tipo de sola de borracha com tira" – o modelos das Havaianas é uma criação legitimamente brasileira que ganhou o mundo e até hoje faz o maior sucesso em tudo quanto é canto. 

Em meados dos anos 70, eu possuí uma customizada: preta, com a tira enfiada na sola virada.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

domingo, 14 de outubro de 2018

Política e memória

Xilogravura de Percy Deane, em edição de "Memórias do Cárcere", de Graciliano Ramos.

"Nada é tão admirável em política quanto uma memória curta." (John Galbraith)

sábado, 13 de outubro de 2018

Linhas

Totonho Laprovitera - Linhas (triptico) – 2105 – AST – 40 x 30 cm (cada).

A cada linha, arrisco o desenho no verso de Cecília Meireles: “Quanto mais me despedaço, mais fico inteira e serena.”

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Momento filosófico


“Quanto desperdício de tempo, o de alguém fazer alguma coisa só para passar as horas.” (Totonho Laprovitera)

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Parece que foi ontem

“Perfeitamente apropriado é o caminho da cidade a que falem e ouçam os que nele transitam.” (Platão, em "O Banquete")




Registro da abertura da então famosa vaquejada de Orós, no início dos anos 1990. 

(FotoL Acervo Raimundo Fagner)

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Parece que foi ontem



Nos anos 70, o audaz piloto Luiz Pontes, com o vitorioso e robusto Maverick - Divisão 1 - da equipe do Grupo Terra.


(Foto: Acervo Luiz Pontes)

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Edilene no Rio

De tanto viajar, é comum Edilene ser convidada a ir na cabine da aeronave. 


No registro fotográfico, ao chegar no Rio de Janeiro, ela pede – e é atendida pelo comandante – para arrodear o Cristo Redentor.

domingo, 7 de outubro de 2018

Misu Edilene


Misu Edilene não para quieta. Apreciadora da cultura nipônica, não é que ela foi bater no Japão, só para meditar espiando o Monte Fuji.

sábado, 6 de outubro de 2018

Lady Edilene


Dizem que Lady Edilene foi bater lá em Londres, só para acertar as horas de seu relógio com o Big Ben.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Momento filosófico


Toda vez que tenho notícia de um artista partir para o universo da eternidade, eu matuto sobre a essência e a significação da vida humana, e digo: - Vida, não me abandones, senão eu morro!

(Foto:Google)

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Azeitona


Referência do forró pé-de-serra, da autêntica tradição nordestina, Azeitona animou por anos as segundas-feiras mais animadas do planeta, no Pirata Bar, na Praia de Iracema. 

Com sua sanfona brejeira, Azeitona imprimia uma linguagem bem nordestina. Tocava forró, baião, xote e arrasta-pé de forma pura e tinha um vozeirão típico do sertão, bem nordestino. A pureza de sua música se misturava com a sua maneira de ser. 

Apesar de ter feito bastante sucesso, realizado muitos shows – inclusive no exterior – e gravado vários discos, Azeitona enfrentou grande dificuldade financeira em seus derradeiros anos. No dia 18 de outubro de 2000, vítima de um segundo acidente vascular cerebral, Azeitona partiu.

(Foto: Google)